Frase

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, sábado, 31 de março de 2012

Azares do governo Dilma

Autor: Helio Dias Viana   |   16:28   1 comentário

Apenas três fatos recentes.

Há poucos meses, quando Dilma foi participar de uma reunião do Mercosul no Uruguai, um jovem assessor econômico da presidente Cristina Kirchner foi encontrado morto no guarda-roupa de seu apartamento, no mesmo hotel onde se realizava a reunião. Cristina Kirchner sentiu-se mal e teve de receber atendimento  médico. Pode-se imaginar o clima reinante no restante da reunião.

Recentemente, na Alemanha, um fato pequeno mas intrigante: enquanto a presidente Dilma dava uma entrevista no saguão do hotel onde se realizaria uma importante reunião sobre assuntos econômicos, uma peça metálica lhe caiu sobre o pé, arrancando-lhe um grito lancinante. Por que justo naquele momento e naquele pé, diante de milhões de telespectadores?

Agora ela vai à Índia para uma reunião do Brics e se depara com a cena aparecida em todos os jornais: um tibetano que em Nova Delhi ateia fogo à própria roupa a fim de protestar pela presença do ditador chinês à reunião e exigir liberdade para o Tibet. Levado a um hospital, ele morreu um dia depois.

Coincidências? Fica a cargo do leitor levantar hipóteses.

São Paulo, sexta-feira, 30 de março de 2012

STJ: Grupo de fundadores perde a batalha pelo comando da TFP

Autor: Edson   |   11:51   Seja o primeiro a comentar



DECISÃO
Grupo de fundadores perde a batalha pelo comando da TFP
Superior Tribunal de Justiça

Os fundadores da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP), um dos mais famosos símbolos do pensamento conservador do país, perderam a batalha judicial pelo comando da entidade – do qual já estavam afastados desde 2003. Nesta terça-feira (27), a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou decisão da Justiça de São Paulo que havia reconhecido o direito de voto nas assembleias da TFP aos sócios não fundadores, fato que permitiu a uma ala dissidente tomar o controle da entidade após uma série de disputas internas.
Por maioria, a Quarta Turma decidiu que todos os sócios efetivos da TFP devem ser considerados como sócios que, além de possuir direito a voto, têm também o de convocar, comparecer e participar efetivamente das assembleias gerais ordinárias e extraordinárias, devendo, para tal fim, delas ter ciência prévia.

O julgamento do recurso – interposto no STJ pelo grupo de fundadores – estava interrompido por pedido de vista do ministro Luis Felipe Salomão. Na sessão de 20 de março, ao trazer o seu voto, o ministro divergiu do entendimento do ministro João Otávio de Noronha, relator do processo, que havia votado favoravelmente à pretensão dos sócios fundadores.

O ministro Raul Araújo acompanhou o voto divergente e a ministra Isabel Gallotti votou com o relator. Nesta terça-feira, concluiu-se o julgamento com o voto desempate do ministro Antonio Carlos Ferreira, acompanhando a divergência inaugurada por Salomão.

Segundo Noronha, o direito de voto não é direito essencial dos associados, de modo que é possível atribuí-lo a apenas uma ou algumas categorias de associados.

“A interferência dos poderes públicos na economia interna das associações de fins ideológicos”, afirmou o relator, “deve ser o mais restrita possível. Não vejo razão jurídica para negar-lhes a liberdade de estipular os direitos e deveres de associados na forma que melhor atenda aos fins ideológicos que perseguem, facultando ao estatuto estabelecer vantagens especiais para alguns dos seus membros e mesmo classe ou classes de associados sem direito a voto.”

Manutenção oligárquica

Entretanto, para o ministro Salomão, “verifica-se no estatuto a existência de um feixe de normas tendentes ao mesmo fim, qual seja, a manutenção oligárquica do poder de comando da sociedade nas mãos dos sócios fundadores”.

“As regras estatutárias não convivem bem com os tempos modernos. Com efeito, todas as cláusulas estatutárias objeto da demanda mostram-se nulas de pleno direito, uma vez que violam frontalmente o artigo 1.394 do Código Civil”, concluiu Salomão.

Assim, o ministro acolheu o pedido de nulidade da cláusula restritiva do direito de voto e das demais dela decorrentes, determinando a invalidação de todas as assembleias realizadas desde dezembro de 1997, início da ação.

Histórico

Criada nos anos 60 sob a liderança de Plinio Corrêa de Oliveira, a TFP teve destacada atuação na propaganda contra o comunismo durante o regime militar. Após a morte do líder, em 1995, passou a viver disputas internas que culminaram na chegada ao poder de um grupo que se opunha à diretoria, dominada até então pelos sócios fundadores – os únicos que detinham poder de voto, segundo o estatuto original da entidade.

Os dissidentes – ligados a outra organização católica tradicionalista, a Arautos do Evangelho – entraram na Justiça, em 1997, pedindo a declaração de nulidade do estatuto da TFP, para que o direito de voto fosse estendido a não fundadores. Perderam na primeira instância, mas ganharam no Tribunal de Justiça de São Paulo, em 2001. O processo se arrastou de recurso em recurso, até que, em 2003, os dissidentes obtiveram da Justiça a execução provisória da decisão que lhes era favorável.

Com o apoio de associados mais jovens, a ala dissidente promoveu alterações estatutárias e conseguiu dominar a TFP. Os antigos dirigentes recorreram ao STJ. Além do uso do nome e dos símbolos da TFP, a disputa envolve o controle do patrimônio e das contribuições financeiras que ela recebe de seus colaboradores.

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Artigo extraído do site do STJ.

São Paulo, terça-feira, 27 de março de 2012

O Papa, uma oportunidade única para a nova Cuba

Autor: Helio Dias Viana   |   11:18   1 comentário

Médico Oscar Biscet,
preso em 1998 por
palestrar em defesa
do direito à vida.
O jornal madrilense de orientação socialista El País, a cujo correspondente em Roma foi negado visto para cobrir a viagem de Bento XVI a Cuba, estampou na sua edição online de ontem, 26-03-2012, o artigo abaixo, que julgo oportuno reproduzir na íntegra, responsabilizando-me pela tradução do mesmo.

TRIBUNA
O Papa, uma oportunidade única para a nova Cuba

A presença do Papa Bento XVI representa uma oportunidade única para que o povo cubano se manifeste e exerça pressão sobre a tirania

OSCAR ELÍAS BISCET, “El País”, Madrid, 26 de março de 2012

O Papa Bento XVI chega hoje a Cuba. Trata-se da primeira visita papal a meu país em mais de uma década. Nestes dias Sua Santidade se reunirá com os dois irmãos Castro e seus subordinados, além de trazer uma mensagem espiritual ao povo cubano.

Muitos são os fatores que entrarão em jogo. É uma oportunidade única para que o líder da Igreja Católica use seu prestígio e influência em apoio dos oprimidos e ajude o povo cubano a conquistar sua liberdade e estabelecer a democracia.

Meu país continua estando manejado por um regime brutal que oprime o povo e viola sistematicamente suas liberdades básicas. A ditadura é uma relíquia da Guerra Fria, mas sem uma pressão internacional forte há poucas esperanças de mudança.

Cuba é um Estado policial, no qual os agentes do Governo perseguem e espionam aqueles que defendem os direitos humanos. Os que procuram uma mudança política pacífica são agredidos, detidos e encarcerados arbitrariamente com base em infrações orwellianas, por exemplo, por “falta de respeito para com os símbolos pátrios” ou por “insultar os símbolos da pátria”.

A segurança do Estado vigia de perto a vida diária dos cidadãos e intervém na correspondência, nas ligações telefônicas e nos correios eletrônicos. Não há imprensa livre e o único jornal é o da ditadura. Os jornalistas independentes que desafiam a propaganda estatal são ameaçados e presos.

Nossas reivindicações são simples: respeito à liberdade de expressão, de associação e de reunião, e eleições multipartidárias onde o voto de cada cidadão permita aos cubanos decidir seu futuro.

Os cárceres cubanos são verdadeiros infernos onde existem diariamente violações flagrantes da dignidade humana. Passei 12 anos na prisão. Na última vez fui acusado do que eles chamam de “delitos contra a segurança do Estado”. Meu único “delito” consistiu em solicitar ao Estado cubano que respeitasse os direitos humanos fundamentais de todo cidadão cubano.

O sistema penitenciário de Cuba viola os requisitos mínimos de cuidado dos prisioneiros estabelecidos pelas Nações Unidas. Durante meus anos na prisão, presenciei prisioneiros que eram mantidos até 12 horas e às vezes mais de 24 horas com as mãos algemadas nas costas e os pés acorrentados; prisioneiros nus, sem qualquer respeito ao pudor humano, eram mantidos durante meses em celas sem ventilação, luz natural, água potável ou instalações sanitárias, além do uso de pistolas Taser para torturas físicas e psicológicas. Como forma de retaliação se lhes negava atenção médica.

No meu caso particular, três prisioneiros tentaram assassinar-me em diferentes ocasiões. Dois deles foram contratados por oficiais militares. A perseguição começou na década de 90. Em 1998, numa ocasião em que eu fazia uma apresentação sobre o direito á vida num hospital, uma turba do partido comunista expulsou-me violentamente do recinto. Desde então me foi negado praticar minha profissão de médico. Minha esposa e meu filho foram ameaçados para que me abandonassem e fomos desalojados de nossa casa.

Milhares de cubanos valentes, indiferentes à ameaça da tortura e da morte, fazem frente aos irmãos Castro e exigem seus direitos fundamentais. Suas filas continuam crescendo e eu não estou só nesta luta, mas necessitamos da ajuda da comunidade internacional.

A Primavera Árabe é a demonstração de que é possível a mudança democrática impulsionada pelo povo. Vimos o êxito de movimentos democráticos pacíficos no resto da América Latina e no antigo bloco soviético. Na maioria desses lugares, seu advento teve como resultado a liberdade, a reconciliação nacional e a prosperidade. Podemos obter os mesmos resultados em Cuba e assim o faremos: uma Cuba onde sejamos livres e soberanos. A comunidade internacional tem o dever de ajudar na qualidade de sócia, proporcionando os recursos diplomáticos que nós não podemos reunir a partir de minha pátria.

A visita do Papa é importante porque a Igreja Católica exerceu um papel crucial na expansão e proteção das liberdades cubanas no passado. Minha própria libertação da prisão e a de outros opositores foi negociada principalmente por ela.

Para os que anelamos uma Cuba livre, nossas reivindicações são simples: o respeito à liberdade de expressão, de associação e de reunião, e eleições multipartidárias onde o voto de cada cubano lhe permita decidir sobre seu futuro, num país no qual nenhum cubano seja exilado por suas crenças políticas.

Estes são os blocos de construção de uma Cuba verdadeiramente livre e próspera. A presença do Papa Bento XVI representa uma oportunidade única para que o povo cubano se manifeste e exerça pressão sobre a tirania, para que se realizem eleições livres e multipartidárias e Cuba se una aos países livres e democráticos do mundo. Peço ao Papa Bento XVI que se centre nesta ideia para que ocorra uma mudança rápida em meu país e que possamos viver em liberdade.

São Paulo, segunda-feira, 26 de março de 2012

Arábia Saudita: capital Londres

Autor: Helio Dias Viana   |   11:23   3 comentários

Para o juiz britânico Stephen Sedley, Nadia Eweida (foto) possui uma "agenda sectária" por não atender ao pedido de sua empresa, recusando-se a remover a pequena cruz que portava no pescoço.

Prática de países muçulmanos como a Arábia Saudita, está se estendendo por todo o Ocidente a proibição de símbolos religiosos cristãos. E de tal modo, que de Porto Alegre a Londres a tendência é erradicá-los, primeiro da vida pública e depois dos próprios indivíduos. A prevalecer tal tendência – que mais se parece uma sinistra palavra-de-ordem –, daqui a pouco se estará exigindo a remoção do Cristo Redentor que abençoa e protege o Brasil, ou da bela cruz que encima a coroa da Rainha Elizabeth.

Podemos imaginar como os muçulmanos – cujo número em diversos países da Europa suplantará dentro de mais alguns anos o de europeus – estão esfregando as mãos de contentamento ao verem ex-cristãos destruírem seus próprios símbolos, enquanto eles punem com pena de morte aqueles que em seus respectivos países ousarem fazer o mesmo, ou muito menos, em relação aos símbolos do Islã.

Há mais. Os líderes muçulmanos vêem que o Ocidente destrói não só seus símbolos, mas até os potenciais portadores e cultores deles pela prática do aborto. E sabem ainda que, na busca infrene de prazeres, os ocidentais não só impedem suas crianças de virem ao mundo, mas querem dele expulsar, por obra da eutanásia, esse ‘estorvo’ chamado velhice. Há correntes ambientalistas mais avançadas que não hesitam sequer em propor um genocídio generalizado para salvar o Planeta!

Mas vamos a Londres

Hilary White, correspondente do LifeSiteNews em Roma, escreve no dia 13 de março último: “Os críticos estão dizendo que pela primeira vez o governo britânico se opôs abertamente à liberdade dos cristãos de expressar em público suas crenças. Num caso que foi levado à Corte Europeia dos Direitos Humanos, o governo do primeiro-ministro David Cameron argumentará que nenhum direito protege os cristãos de portarem a cruz ou o crucifixo no trabalho, porque isso não é um aspecto ‘necessário’ de sua religião”.

Citando o jornal “Sunday Telegraph”, White afirma que ministros do Ministério das Relações Exteriores inglês publicaram uma resposta para o caso, dizendo que os patrões poderão despedir os seus empregados que se recusarem a tirar as cruzes.

Trata-se dos casos de Nadia Eweida e Shirley Chaplin, punidas por usarem símbolos religiosos. Ambas entraram com uma ação junto à Corte Europeia dos Direitos Humanos e estão lutando para estabelecer o direito de portarem a cruz no trabalho sem ameaça de medida disciplinar. Elas argumentam que estão amparadas pelo artigo 9 da Convenção Europeia sobre Direitos Humanos, o qual estipula que qualquer pessoa tem o direito de “manifestar pública ou privadamente sua religião ou crença, em culto, ensino, prática e observância”.

O caso de Eweida faz manchete no Reino Unido desde 2006, quando a Britsh Airways exigiu desta sua funcionária que removesse a pequena cruz que portava no pescoço. Ela se opôs e foi colocada de licença não remunerada. Apresentou, então, queixa por discriminação religiosa na Corte de Apelação. Em 2008, além de não dar provimento, o juiz Stephen Sedley ainda acusou Eweida de possuir uma “agenda sectária”. Por sua vez, Shirley Chaplin, enfermeira com 31 anos de prática, recebeu de dois hospitais a ordem de não mais usar no pescoço um pequeno crucifixo. Em 2010, utilizando o mesmo argumento do Ministério das Relações Exteriores, o Tribunal do Trabalho disse a ela que não lhe assistia nenhum direito de trabalhar usando a cruz, porque isso não era um “requerimento” de sua fé. Ela respondeu que estava sendo vítima de uma perseguição “politicamente correta” e lembrou que as muçulmanas podiam trabalhar usando véus, sem ameaça de serem despedidas.

O estrondo resultante da decisão da Britsh Airwahys no caso de Eweida levou a empresa a voltar atrás e mudar as regras relativas ao uniforme, de modo a permitir o uso da cruz. Mas a corte considerou que a Britsh não procedera de modo ilegal e discriminatório, acrescentando que, não podendo ser ocultados, os símbolos de outras religiões são aceitáveis. Ou seja, segundo o “alternative judge” da referida corte, símbolos islâmicos, sim; católicos, não!

A correspondente de LifeSiteNews observa que esses dois casos acontecem num momento de grande tensão entre os cristãos e o Estado, cuja legislação igualitária é cada vez mais citada em casos contra cristãos, levando tanto líderes religiosos altamente colocados quanto parlamentares a alertarem para uma crescente tendência contra o cristianismo na vida pública.

O folheto "PROIBIDO"... agora AUTORIZADO!

Autor: Paulo Roberto Campos   |   07:30   Seja o primeiro a comentar



Foi recentemente AUTORIZADO o folheto "PROIBIDO" às vésperas das últimas eleições presidenciais por agentes do PT, que obtiveram uma espúria ordem judicial para apreender todos os seus exemplares. Impedindo, assim, a livre manifestação da liberdade de expressão.

Tal folheto, intitulado “Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras”, como todos se lembram, demonstrava que não se pode votar em candidatos favoráveis à descriminalização do aborto. Pois bem, depois de mais de um ano, o STE declarou que o documento não tem nada de ilegal; admitiu ter errado ao mandar executar a mencionada apreensão pela Polícia Federal; ordenou a devolução aos autores, que podem distribuí-lo como bem entender.

Após a liberação pela justiça, o primeiro dia de distribuição do folheto “proibido” foi nesta última 4ª. Feira (dia 21) no centro de São Paulo, pois o texto vale igualmente para as próximas eleições municipais. O Ato Público iniciou-se frente à Catedral da Sé (foto acima) e terminou na Praça João Mendes (foto à esquerda).

Durante a manifestação, além da distribuição do folheto, pediu-se a demissão da Ministra Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas paras as Mulheres), por ser declaradamente a favor do aborto e ser, ela própria, uma aborteira — como afirmou publicamente. E também pedia a instalação de uma “CPI da verdade sobre o aborto” — a fim de investigar o vultoso financiamento, por parte de organizações estrangeiras, para a prática abortiva no Brasil.

No final da manifestação, o bispo Dom Luiz Gonzaga Bergonzini (foto à direita) protocolou uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo contra o falso movimento "católicas pelo direito de decidir", a fim de que elas sejam impedidas de usar o nome de "católicas", pois são e agem, de fato, como anti-católicas, defendo pontos de vista diametralmente opostos à posição da Igreja, por exemplo, atacando a moral católica por ser contrária o aborto e o homossexualismo.

Seguem outras fotos (tiradas pelo amigo Diogo Waki, do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, que participou do Ato Público) e um vídeo, no qual o Cel. Paes de Lira explica a razão de ser daquela manifestação, inclusive como um insignificante grupelho de abortistas e feministas (segunda foto abaixo) tentou tumultuar aquele Ato memorável no centro de São Paulo.


São Paulo, domingo, 25 de março de 2012

Afinal, por que o aborto?

Autor: Marcos Luiz Garcia   |   07:30   Seja o primeiro a comentar

Talvez o tema mais candente das controvérsias atuais em todo o mundo seja o aborto. Um fato que escandalizou a muitos pelo seu barbarismo, mas não pela sua coerência abortista, foi o artigo da revista British Medical Journal, noticiado na “Folha de S. Paulo” de 2 de março p.p. Dois acadêmicos ingleses defendem que os médicos deveriam ter o direito de assassinar bebês recém-nascidos até o uso da razão, quando não desejados pelas mães ou tiverem problemas de saúde.


Não resta dúvida de que a publicação de uma tal matéria expressa o grau espantoso de decadência e barbarismo para o qual estamos sendo empurrados. Isso mesmo, empurrados! É evidente que a maioria da opinião pública repudia o aborto, mas é também evidente que já se podem presenciar teorias as mais estapafúrdias sendo defendidas com publicidade.

Só mesmo vivendo em nossos dias para presenciar o fato espantoso dos defensores do aborto demonstrarem menos sentimentos do que os animais selvagens.

Contudo, ainda não vi uma resposta dos abortistas para a seguinte pergunta: Afinal, aonde se quer chegar com o aborto e o infanticídio? Será a um estado de coisas em que a liberação sexual completa se transforme num valor supremo, o qual justifique por sua vez a morte de todos os concebidos indesejados? Ou será que os financiadores milionários do aborto velam a intenção de se chegar à eliminação pura e simples dos seres humanos, como alguns ecologistas radicais tanto desejam? Isso não explicaria por que nem os defensores dos direitos humanos nem os ecologistas defendem os bebês que são assassinados aos milhões?

Tudo somado, não será sobretudo porque fomos criados à imagem e semelhança de Deus? Por que somos a imagem mais perfeita de Deus na Terra? Por que somos de Deus por um direito do Criador sobre a criatura? Por que tal investida é empreendida especialmente em povos católicos ou cristãos? Não será pela determinação – utópica, é verdade – de eliminar Deus da face da Terra com vistas a estabelecer nela do reino do demônio? Como se diz na França: Qui vivra, verra! (Quem viver, verá!) Uma coisa é certa: nem o demônio, nem os seus, conseguirão vencer a Deus. E Ele, para Sua maior Glória, os vencerá por meio de Maria Virgem, que lhes esmagará a cabeça!

São Paulo, sábado, 24 de março de 2012

A aparência e a realidade

Autor: Helio Dias Viana   |   10:09   2 comentários



Após serem expulsos pela polícia da área particular que haviam invadido em Pinheirinho, São José dos Campos (SP) – fato que ocasionou veementes protestos de diversos políticos petistas e foi objeto de grande cobertura da mídia –, os invasores dizem que agora não têm para onde ir. – “E que lugar merecem esses invasores senão ‘debaixo da ponte’?” – frase que a esquerda adoraria, se pronunciada por alguém da direita. Mas prossigamos. Falando pouco depois à imprensa, um dos líderes do movimento declarou que se não fosse o apoio do PT, de religiosos ligados às Comunidades de Base e à Teologia da Libertação, era mesmo para perder toda a esperança.

(Foto acima: Franklin Reyes/AP)

Na realidade, os desesperançados da foto não são os invasores de Pinheirinho, tão afagados pela esquerda, mas alguns dos treze dissidentes que a polícia de Fidel e Raúl Castro enxotou neste último fim de semana de uma igreja de Havana. Eles fazem parte dos 11 milhões de cubanos que vivem de modo permanente “debaixo da ponte” da miséria a que os relegou o regime comunista e protestavam pacificamente para chamar a atenção da opinião pública mundial ante a iminente visita de Bento XVI à ilha-prisão.

O pedido à polícia foi feito pelo cardeal D. Jaime Ortega, Arcebispo de Havana, sendo os dissidentes conduzidos a uma delegacia, fichados e depois liberados. Em declarações ao “Washington Post”, o líder deles (em destaque na foto), Fred Calderón, declarou que a polícia os tratou com brutalidade, contrariamente ao que foi noticiado.

Seja como for, fica patente o seguinte: no Brasil, até alguns anos atrás, as igrejas do ABC eram gentilmente cedidas para as concentrações de Lula e dos metalúrgicos, que visavam à desestabilização da sociedade; em Cuba, como o regime já é a realização daquilo que Frei Betto e seus comparsas, bem como importantes setores do PT desejavam implantar no Brasil – ou seja, o comunismo –, aqueles que ousam manifestar-se contra ele nas igrejas são expulsos pelo cardeal. Conclusão: cá e lá, a mesma colaboração há.

Em tempo: A situação para as Damas de Branco – opositoras do regime cubano, do qual exigem respeito aos direitos humanos – não está propriamente idêntica às suas vestes. Setenta delas foram presas. As prisões iniciaram-se no sábado, dia 17 e seprolongaram no domingo, quando várias foram detidas pouco depois de saírem de uma igreja onde assistiram à missa. Elas pedem para serem recebidas por Bento XVI, “ainda que seja só por um minuto”, pois do contrário haverá o risco de o Sumo Pontífice encontrar-se apenas com os carcereiros do povo cubano.

São Paulo, sexta-feira, 23 de março de 2012

Cristianofobia: cartaz sacrílego de grupo feminista ultraja Nossa Senhora

Autor: Edson   |   11:43   7 comentários

Quem viu o vídeo do post anterior, certamente notou que as menções ao rosário e a Nossa Senhora foram constantes por parte dos oradores durante a manifestação na Praça da Sé pedindo a abertura da CPI do aborto.
A explicação é simples. Um grupinho de feministas que compareceu no local tocou em fio de alta tensão quando teve a ideia de ostentar um cartaz sacrílego à Fé católica. Vejam abaixo e confiram. O curioso é que mídia que deu tanta importância a presença delas não publicou nenhuma foto com esse cartaz. Por que será?


Vídeo da manifestação pela CPI do aborto

Autor: Edson   |   11:17   Seja o primeiro a comentar



Vejam abaixo o vídeo feito pela campanha Brasil pela Vida.
Os temas levantados na manifestação foram os seguintes:

1. Ato público em apoio a D. Bergonzini pela vitória no STE que obrigou a devolução do manifesto distribuído durante a última campanha eleitoral;

2. Pedindo a demissão da Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci;

3. Entrada de um processo contra as "Católicas pelo Direito de Decidir".


São Paulo, quinta-feira, 22 de março de 2012

Manifestação pela CPI do aborto e a cartada de mestre

Autor: Edson   |   11:37   6 comentários



Ontem, quarta-feira, dia 21, compareci à manifestação na Praça da Sé, em São Paulo, para apoiar a iniciativa de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo emérito de Guarulhos, que pede a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o aborto e mostrar a verdadeira face da cultura da morte no Brasil.

(Foto acima: Manifestantes antiaborto protestam na catedral da Sé. Folha de São Paulo, 21/3/2012)

O evento contou com a participação de mais de 100 pessoas que começaram a se reunir às 11h da manhã nas escadarias da Sé e seguiram em passeata até a praça João Mendes onde o prelado entrou com um pedido, no Fórum, para a abertura da CPI.
Dom Bergonzini pede também esclarecimentos sobre os interesses econômicos de instituições estrangeiras como a Ford que "destinam milhões de dólares ao negócio do aborto no Brasil" (Cfr. ACI, 16/3/2012).

Leiam mais na sobre a manifestação na Folha de São Paulo, O Estado de São PauloTerra NotíciasYahoo Notícias, Jornal Agora, e na rádio CBN. O site Último Segundo também publicou uma matéria com dois vídeos, bem no estilo faccioso desse canal de notícias do site IG. Mas transcrevo um trecho da reportagem:

"Procurada pelo iG, a CNBB afirmou que tinha conhecimento da manifestação, e que seu posicionamento quanto aos panfletos continua sendo o mesmo daquele divulgado em 2010 - o de condenar o uso eleitoral da fé cristã. No entanto, de acordo com sua assessoria, a Conferência atribui a responsabilidade ao Regional Sul I, acrescentando que não pode intervir em uma diocese, cuja palavra final é a do bispo."

Cartada de mestre

Mas o que eu gostaria de destacar é a cartada de mestre contra um minúsculo grupo de feministas qye portavam um cartaz blasfemo ("Tirem os rosários de nossos ovários") e que tentaram tumultuar a manifestação. Em certo momento, começou uma discussão entre elas e alguns participantes do evento. Quando a coisa começou a esquentar - o que só poderia favorecer as feministas que se ressaltariam, apesar de seu número insignificante -, um jovem que estava falando no microfone teve uma ideia brilhante:

"Vamos todos nos ajoelhar agora, aqui na praça, e vamos rezar uma Ave-Maria. Só fica de pé quem for favorável ao aborto". Todos obedeceram e, no meio de tudo, as cinco feministas ganharam o destaque que tanto desejavam. Ficaram isoladas, em pé, entre de 100 pessoas ajoelhadas rezando. Mas parece que não era bem esse o destaque de almejavam. Pois em questão de 2 minutos se retiraram para um canto da manifestação onde permaneceram mais uns 15 minutos e depois deixaram o local.

Realmente, foi uma cartada de mestre.

São Paulo, sábado, 17 de março de 2012

Crucifixos são retirados dos Tribunais do Rio Grande do Sul

Autor: Edson   |   18:17   4 comentários


A cristianofobia varre o mundo. Em vários países da África e do Oriente nossos irmãos na Fé são mortos. Na maior parte dos países ocidentais, outrora oficialmente cristãos, a perseguição religiosa é menos violenta na aparência, mas muito perversa. Em nome do laicismo do Estado, pretende-se abolir toda forma de expressão religiosa da esfera pública e destruir o que resta da Civilização Cristã.

O exemplo mais recente e chocante ocorreu no sul do país. A pedido da ONG Liga Brasileira de Lésbicas, no último 6 de março, o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) decidiu retirar crucifixos e símbolos religiosos de todas as salas do Judiciário do Estado.

Em Nota Pastoral, Dom Keller, bispo de Frederico Westphalen (RS), lamentou que o tribunal de Justiça tenha se dobrado “diante da pressão de um grupo determinado, ideologizado e raivoso, contrariando a opinião da grande maioria da população do Estado do Rio Grande do Sul” (1).

Em junho de 2007, como bem lembra Dom Keller, o Conselho Nacional de Justiça já havia rechaçado o mesmo pedido. Naquela ocasião, o conselheiro Oscar Argollo, em seu voto, expressava que “o Estado, que não professa o ateísmo, pode conviver com símbolos os quais não somente correspondem a valores que informam sua existência cultural, como remetem a bens encarecidos por parcela expressiva da sua população – por isso, também, não é dado proibir a exibição de crucifixos ou de imagens sagradas em lugares públicos”.

Seria ingenuidade pensar que os fanáticos do secularismo se contentam com a retirada dos crucifixos expostos em locais públicos. Duvida? Pois, bem, a Justiça da Inglaterra decidiu que portar crucifixos no pescoço pode ser considerado como justa causa para demissão de funcionários (2).

Ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, os prejudicados já recorreram, mas ainda que ganhem, serve de alerta para tantos desavisados que pensam que a sede anticristã dos laicistas é saciável.

Enquete na Folha de São Paulo

O site do jornal Folha de São Paulo está realizando uma enquete para saber a opinião dos internautas sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Clique no link abaixo e mostre que você NÃO é favorável da medida do TJRS:

http://polls.folha.com.br/poll/1206702/

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Referências:

(1) Blog de Dom Keller, 7/3/2012.
(2) The Telegraph, 13/3/2012.

São Paulo, sexta-feira, 16 de março de 2012

Uma voz “politicamente incorreta” fez-se ouvir no Senado

Autor: Paulo Roberto Campos   |   11:42   2 comentários


No tão badalado "Dia Internacional da Mulher" (8 de março último) houve uma audiência no Senado — na “Subcomisão permanente em defesa da mulher” — a fim de se debater "políticas para a saúde da mulher".

(Subcomissão Permanente dos Direitos da Mulher. Foto: Arthur Monteiro/Agência Senado, 8/3/2012)
De fato, não foi uma audiência para proteger as mulheres brasileiras, as mães de família e suas filhas, mas para defender espúrios interesses de organizações estrangeiras que financiam o aborto na América Latina. Para tal, servindo-se do lobby abortista e feminista.

Entretanto, uma voz feminina — mas não feminista — surpreendeu os participantes de tal audiência. Ninguém esperava. Uma senhora defendeu com autenticidade e coragem os reais interesses das famílias. Vale a pena assistir o vídeo (abaixo) com suas inesperadas palavras increpando a maioria das dirigentes, por não representarem e nem defenderem realmente a mulher brasileira, mas, sim, fundações internacionais pró-aborto.

São Paulo, quinta-feira, 15 de março de 2012

Enquete na Folha sobre a retirada dos crucifixos dos Tribunais do Rio Grande do Sul

Autor: Edson   |   14:54   1 comentário

O site do jornal Folha de São Paulo está realizando uma enquete para saber a opinião dos internautas sobre a medida do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) que, a pedido da ONG Liga Brasileira de Lésbicas, decidiu retirar crucifixos e símbolos religiosos de todas as salas do Judiciário do Estado.

Clique no link abaixo e mostre que você NÃO é favorável a essa medida tomada pelo TJRS:

http://polls.folha.com.br/poll/1206702/

OBS: Até agora (14:44), estamos perdendo por uma diferença de apenas 58 votos (Vide abaixo).

São Paulo, quarta-feira, 14 de março de 2012

Movimento feminista defende a “masculinização” da mulher...

Autor: Paulo Roberto Campos   |   19:24   4 comentários

... algo tão aberrante quanto a “efeminização” do homem

A propósito do Dia Internacional da Mulher (uma invencionice, moderna e artificial, do movimento feminista), em meio a incontáveis baboseiras e absurdos que se publicou em quase todos os grandes jornais — inclusive de “feministas” defendendo o “direito” de executar o próprio filho (leia-se aborto) — , encontrei um artigo excelente!

(Figura ao lado: na pintura de uma mãe, na tranquilidade do lar, lendo para sua filhinha, vemos o oposto da  mulher tipo "feminista" - segundo a concepção do pseudo feminismo -, que luta para se igualar ao homem)

Certamente tal artigo foi rasgado, pisado e queimado pelas “feministas” radicais, que, no fundo, desejariam mesmo era “queimar” como “herege” a própria autora, acusando-a de ser“politicamente incorreta”. Motivo a mais para se divulgar largamente o interessantíssimo artigo, que abaixo transcrevo.

Ele é de autoria de Talyta Carvalho (uma jovem de 25 anos, filósofa especialista em renascença e mestre em ciências da religião pela PUC-SP) e foi publicado no dia 8 p.p. na “Folha de S. Paulo” em sua seção “TENDÊNCIAS/DEBATES”, que teve o seguinte leitmotiv: “O ASSUNTO É: DIA DA MULHER”.

Não devemos nada ao feminismo 
Talyta Carvalho

As feministas chamaram de libertação a saída forçada do lar para trabalhar; sua intolerância tornou constrangedor decidir ser dona de casa e cuidar dos filhos.

Na história da espécie humana, a ideia de que a mulher deveria trabalhar prevaleceu com frequência muito maior do que a ideia de que deveria ficar em casa cuidando dos filhos.

Não raro, o trabalho que cabia à mulher era árduo e de grande impacto físico. Para a mulher comum na pré-história, na Idade Média [quadro ao lado], e até o século 19, não trabalhar não era uma opção.

Uma das conquistas do sistema econômico foi que, no século 20, a produtividade havia aumentado tanto que um homem de classe média era capaz de ter um salário bom o suficiente para que sua esposa não precisasse trabalhar.

No período das grandes guerras e no entreguerras, a inflação, os altos impostos e o retorno da mulher ao mercado de trabalho (que significou um aumento da mão de obra disponível) diminuíram de tal modo a renda do homem comum que já não era mais possível que maioria das mulheres ficasse em casa.

Esse movimento forçado de saída da mulher do lar para o trabalho as feministas chamaram de libertação.

Óbvio que não está se defendendo aqui que as mulheres não possam trabalhar, não casar, não ter filhos ou que não possam agir de acordo com as suas escolhas em todos os âmbitos da vida. Não é essa a questão para as mulheres do século 21 pensarem a respeito.

O ponto da discussão é: em que medida a consequência do feminismo, para a mulher contemporânea, foi o estrangulamento da liberdade de escolha?

Explico-me. Por muito tempo, as feministas reivindicaram a posição de luta pelos direitos da mulher, exceto se esse direito for o direito de uma mulher não ser feminista.

Assumir uma posição crítica ao feminismo é hoje o equivalente a ser uma mulher que fala contra mulheres. Ilude-se quem pensa que na academia há um ambiente propício à liberdade de pensamento.

Como mulher e intelectual, posso afirmar sem pestanejar: nunca precisei "lutar" contra meus colegas para ser ouvida, muito pelo contrário. A batalha mesmo é contra as colegas mulheres, intolerantes a qualquer outra mulher que pense diferente ou que não faça da "questão de gênero" uma bandeira.

Não ser feminista é heresia imperdoável, e a herege deve ser silenciada. Até mesmo porque há muito em jogo: financiamentos, vaidades, disputas de poder, privilégios em relação aos colegas homens — que, se não concordam, são machistas e preconceituosos, claro.

Outro direito que a mulher do século 21 não tem, graças ao feminismo, é o direito de não trabalhar e escolher ficar em casa e cuidar dos filhos — recomendo, sobre a questão, os livros "Feminist Fantasies", de Phyllis Schlaffly, e "Domestic Tranquility", de F. Carolyn Graglia. Na esfera econômica, é inviável para boa parte das famílias que a esposa não trabalhe.

Na esfera social, é um constrangimento garantido quando perguntam "qual a sua ocupação?". A resposta "sou só dona de casa e mãe" já revela o alto custo sóciopsicológico de uma escolha diferente daquela que as feministas fizeram por todas as mulheres que viriam depois delas.

O erro do feminismo foi reivindicar falar por todas, quando na verdade falava apenas por algumas. De fato, casamento e maternidade não são para todas as mulheres. Mas a nova geração deve debater esses dogmas modernos sem medo de fazer perguntas difíceis.

São Paulo, terça-feira, 13 de março de 2012

Visita do Papa Bento XVI a Cuba: damas de branco pedem para ser recebidas

Autor: Edson   |   12:06   1 comentário



Vídeo: Damas de branco, movimento constituído por mães e familiares de presos políticos em Cuba, pedem respeitosamente que sejam recebidas por Sua Santidade Bento XVI, por ocasião de sua próxima viagem à ilha cárcere, que ocorrerá no final deste mês.

São Paulo, segunda-feira, 12 de março de 2012

Índios vendem direitos sobre terras da Amazônia à empresa estrangeira

Autor: Edson   |   17:47   1 comentário

A agência Estado informa (11/3/2012) que teve acesso ao contrato por onde índios da etnia mundurucu venderam, à empresa irlandesa Celestial Green Ventures, por US$ 120 milhões, seus direitos sobre uma área com 16 vezes o tamanho da capital paulista (clique no mapa ao lado para ampliar).

O território fica na floresta amazônica, no município de Jacareacanga (PA). A empresa terá acesso irrestrito ao território indígena, os índios não poderão plantar ou cortar madeira por 30 anos e qualquer intervenção na área necessitará de autorização prévia da empresa estrangeira.

A FUNAI já registrou mais de 30 contratos semelhantes. Celestial Green Ventures possui agora 16 projetos no Brasil, num total de 200 mil quilômetros quadrados, equivalente ao Estado de São Paulo.

"Os índios assinam contratos muitas vezes sem saber o que estão assinando. Ficam sem poder cortar uma árvore e acabam abrindo caminho para a biopirataria", disse Márcio Meira, presidente da FUNAI.

São Paulo, sábado, 10 de março de 2012

Campanha da Fraternidade não faz alusão ao aborto, afirma Dom Bergonzini

Autor: Edson   |   09:00   3 comentários

No dia 9 de março de 2012, a agência Zenit publicou uma entrevista com o bispo emérito de Guarulhos (SP), Dom Luiz Bergonzini (foto ao lado), sobre o tema da atual Campanha da Fraternidade promovida pela CNBB: "Fraternidade e Saúde Pública".

Questionado sobre como ele está vivendo esse tema em sua diocese, D. Bergonzini respondeu que está com muita preocupação, pois "a presidente Dilma cortou 5,4 bilhões da saúde neste ano. Temos conhecimento que há distribuição de abortivos nos postos de saúde, que há recomendação para laqueaduras e outros atentados contra a vida. A CF, infelizmente, não faz alusão ao aborto" (Os negritos são nossos).

Leia a entrevista completa no site da Zenit:
http://www.zenit.org/article-29873?l=portuguese

São Paulo, quarta-feira, 7 de março de 2012

PERIGO À VISTA: 85 milhões de hectares poderão ser CONGELADOS para a Agricultura no Brasil

Autor: Edson   |   10:55   1 comentário

Reaja imediatamente contra o Projeto de Reforma do Código Florestal, participando da Campanha Paz no Campo. Clique aqui e veja no final da mensagem como mandar seu protesto para os Deputados.

Abaixo o Editorial do Grupo Bandeirantes mostrando as consequências para o Brasil caso seja aprovado essa Reforma. O Brasil, país do futuro, poderá se tornar o país da miséria.



Não se omita nessa hora tão grave para o futuro de nosso País.

São Paulo, terça-feira, 6 de março de 2012

Contra a opinião pública pretende-se reformar ("na marra") o Código Penal a fim de despenalizar o crime do aborto

Autor: Paulo Roberto Campos   |   22:48   1 comentário

No Tribunal de Justiça de São Paulo, durante a audiência pública do 24 último, o Prof. Hermes Rodrigues Nery, rebateu os "argumentos" de feministas abortistas, que defendem mudanças no Código Penal



Hermes Rodrigues Nery
Coordenador do Movimento Legislação e Vida e da Comissão Diocesana em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté. Diretor-Executivo do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil Sem Aborto. Especialista em Bioética, pós-graduado pela PUC-RJ


O nome não podia ser mais sugestivo: Salão dos Passos Perdidos. “Tenebroso”, comentei com José Roberto, que me acompanhou no início da tarde de 24 de fevereiro, até o local aonde começaram a aglomerar pessoas para a audiência pública que iria debater o anteprojeto da reforma do Código Penal, que o relator ministro Gilson Dipp entregará ao Senado Federal, em 31 de maio próximo.

Sentamos na 6ª fileira e ficamos aguardando. Aos poucos, o imponente salão foi se enchendo de advogados, estudantes, profissionais liberais, funcionários públicos, professores, magistrados, autoridades públicas, etc. E as feministas, muitas delas, por toda a parte, contentes com a recente nomeação da ministra Eleonora Menicucci. Próximo de nós, sentaram-se alguns poucos pró-vidas, grupo minoritário que teria de se posicionar em meio às feras dilmistas: Dr. Hugo Barroso Uelze, de São Paulo; Adelice Godoy, de Campinas; Lorena Leandro, de Santos e Cel. Jairo Paes de Lira. E também Maria Célia Silva de Oliveira, Diogo Waki, Fernando Tossunian e Marcos Gregório Borges.

De 100 inscritos, apenas 5 se posicionaram em defesa da vida. Todos os que se pronunciaram – a esmagadora maioria dos presentes – estavam afinados com o discurso abortista. Foi um massacre, uma avalanche implacável. Todos os argumentos abortistas foram discorridos.

Cada inscrito tinha teoricamente 3 minutos para expor seu pensamento. Como a imensa maioria era de representantes de OnGs abortistas, cada uma delas (porque eram sempre as feministas que faziam uso da palavra) falavam três, quatro, cinco, e até dez minutos cada, beneficiadas pela generosidade da mesa condutora da audiência pública. Uma a uma foram avançando, cada vez mais com ousadia. E o tema do aborto prevaleceu.

Mais do que uma impressão, foi uma constatação: a audiência não foi para debater os tantos tópicos da reforma do Código Penal, mas para reunir todas as OnGs abortistas do País, todas juntas num único momento, para em voz uníssona, dizer ao relator do anteprojeto, que elas representavam a sociedade brasileira e queriam a legalização do aborto já.

Depois de 2 horas e meia de eufóricos e inflamados discursos pró-aborto, alguns deles em tom bem agressivo: “Ninguém vai nos impor a maternidade, somos donas do nosso próprio corpo!” E os magistrados presentes corroboravam: “O nosso Código Penal tem que acompanhar os avanços da sociedade!” Em seus impecáveis ternos e cabeleiras brancas, se sentiam gratificados com os aplausos efusivos das feministas. Eram homens bem-sucedidos, bem alinhados com a ideologia dos atuais donos do poder, muitos deles prestadores de serviços e até comissionados na administração pública.

E não foram poucos a lembrar que estamos no século 21, e a lei deve acompanhar a modernização dos tempos. A audiência pública foi uma overdose de apologia ao aborto como direito da mulher. A cada fala de uma delas, ouvia-se ressoar por todo o salão: “bravo! bravo!, viva!”, como num espetáculo de ópera. Uma após outra foi discorrendo: “Queremos que substituam o termo ‘gestante’ por mulher”, pois a hora e a vez agora é da mulher, da sua total emancipação”.

E mais vivas ecoavam pelo plenário. “… a libertação da mulher é o núcleo de toda atividade de libertação. Aqui se ultrapassou, por assim dizer, a teologia da libertação política com uma antropológica. Não se pensa apenas na libertação dos vínculos próprios ao papel da mulher, mas na libertação da condição biológica do ser humano”.(1)

A cada instante, ficava cada vez mais evidente a exiguidade de espaço para a afirmação da cultura da vida. Foi quando então, depois de muitas intervenções, o relator proferiu o meu nome, dando-me o uso da palavra. Afinal, eu estava inscrito e ele mesmo dissera no começo da audiência pública, que todos os que se inscreveram teria o direito de se pronunciar, no tempo de 3 minutos.

Assim que peguei o microfone, disse aos presentes de que depois de tantas exposições, enfim, teria de apresentar um posicionamento divergente. Ao que veio a primeira vaia. “Mas, graças a Deus, estamos numa democracia! Não é assim sr. ministro?”, pois ouvimos todos eles, fiz o apelo para que respeitassem a nossa posição, em nome daquilo que eles tanto dizem apreciar: a liberdade de expressão.

Feito o pequeno preâmbulo e novamente em silêncio o plenário, tirei do meu paletó um bebê de 10 semanas, de gesso, e o ergui para a visão de todos ali presentes, indagando: “Quem defenderá o indefeso?" Emergiu então por todo o salão uma imensa vaia, algumas feministas, em estado de histeria, pediam: “Abaixo o feto!”, e houve um início de tumulto porque elas queriam nos impedir de entregar o bebê de 10 semanas ao relator do anteprojeto do Código Penal. Quando entreguei a pequena imagem em gesso de um feto nas mãos dele, prossegui: “Gostaria que Vossa Excelência visse o rosto dele, como já com 10 semanas o bebê já tem um rosto, uma identidade. Já é um ser humano.” E reforcei dizendo: “A vida deve ser protegida, amada e valorizada desde o seu início, na concepção, para que a proteção da vida seja de modo integral, para o bem de toda pessoa humana!” E destaquei com ênfase: “O direito a vida é o primeiro e o principal de todos os direitos humanos”, pois “colocar o direito ao aborto no catálogo dos direitos humanos seria contradizer o direito natural à vida, que ocupa um dos postos mais importantes em tal catálogo e é um dos direitos fundamentais”.(2)

Ressaltei a constatação científica do início da vida humana com a concepção e a ardilosidade do ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Brito, em ter recorrido ao argumento jurídico da teoria natalista (ancorado no positivismo de Hans Kelsen) para justificar a proteção do ser humano somente depois do seu nascimento, por causa do mutismo constitucional sobre o “desde quando” a vida deve ser amparada.

Meu pronunciamento portanto foi a de ser voz aos que não tem voz nem vez, aos que hoje estão sendo inteiramente desprezados e vítimas da pior de todas as violências, por aqueles que deveriam ser os primeiros a tutelá-los. E então, lembrei ao senador Eduardo Suplicy, que estava sentado próximo ao senador Aloysio Nunes, dizendo que no México, 18 estados daquele País incluíram o direito a vida desde a concepção em suas constituições estaduais, cujas iniciativas foram validadas pela Suprema Corte mexicana. “Estamos trabalhando para fazer o mesmo na Constituição do Estado de São Paulo”.

Não foi possível então continuar a minha fala, porque esgotaram-se os três minutos exatos concedidos, enquanto que outras feministas tiveram tempo muito maior para repetir à exaustão de que é preciso descriminalizar o aborto, não aceitando de modo algum o dado científico do início da vida humana com a fecundação, muito menos ainda qualquer recorrência de justificativa religiosa.

“Chega de Deus!”, vociferou uma delas, com os punhos erguidos e olhos esbugalhantes. Por mais de uma hora após a minha fala, outras líderes feministas vieram como rolo compressor para defender o direito ao aborto, o direito da mulher assassinar as crianças em seu ventre, no afã desmesurado pela nova matança dos inocentes.

O ambiente ficou cada vez mais carregado de olhares raivosos e sentimentos hostis à defesa da vida, quando finalmente uma mulher pró-vida pode se manifestar.

De modo sereno e seguro, Lorena Leandro expos as consequências danosas do aborto para a mulher, enquanto iradas, as feministas vaiavam com mais força. Também foram nos poucos três minutos.

Para ela, o que houve naquele Salão dos Passos Perdidos, foi “o triste espetáculo da velha ladainha sobre liberdade feminina. Não que as feministas não possam se superar. Houve indignação porque a mulher grávida é chamada de gestante. Uma mulher, com aparência claramente indígena, incluía-se no grupo ‘pobres e negras’ e reclamava do preconceito. Teve mulher estrangeira dando pitaco na legislação. Houve proposta de criminalizar o preconceito contra as mulheres que abortam (trocando em miúdos: coloquem quem for contra o aborto na prisão). Teve até defesa do infanticídio, e tudo isso temperado pela tão famigerada comparação: se não podemos abortar, então não comamos ovo, que estamos a matar o filho da galinha!” 

De fato, “ovo não é galinha”, foi o que gritou uma das feministas para justificar que o embrião humano nada mais é que um amontoado de células.

Dulce Xavier, a representante das “Católicas pelo Direito de Decidir” estava sorridente e também foi muito aplaudida, bem como outras líderes que se disseram católicas e defensoras dos direitos das lésbicas, da total autonomia das mulheres, “para que ninguém mais tenha que dizer a elas o que devem fazer”. 

Mais duas vozes pró-vida se manifestaram: o Cel. Jairo Paes de Lira, ex-deputado-federal, também vaiado pelas feministas, mas que se manteve firme em sua posição.

E também se pronunciou com ardor pró-vida, o advogado, Dr. Hugo Barroso Uelze, afirmando que “o anteprojeto do Código Penal é inconstitucional no que diz respeito ao aborto, porque a inviolabilidade do direito à vida é um conceito magno [art. 5º, caput e § 2º c./c. art. 60, § 4º, inciso IV da Constituição Federal (CF)] e que, por isso, não pode ser reduzido pelas definições legais – e, dentre elas, aquelas constantes do Código Penal ou de seu respectivo anteprojeto”.

Enfim, tivemos outra voz feminina pró-vida: Adelice Godoy, de Campinas, que ainda em tempo destacou que a maioria do povo brasileiro é pela vida e contra o aborto.

Houve um jovem advogado que chegou a tentar discorrer uma defesa da dignidade do embrião humano a partir do pensamento de Aristóteles, enquanto as feministas riam dele, mesmo assim ele conseguiu desenvolver seu raciocínio, mas assim que acabou sua fala, foi abraçado por uma delas que lhe disse: “Vem cá meu menino, preciso lhe ensinar algumas coisas!” E o levou até Dulce Xavier, e o rapaz ficou lá por algum tempo rodeado por elas, que certamente lhe disseram que ele estava equivocado naquela linha linha de raciocínio, e que se ele quisesse ter sucesso na sua carreira, teria logo que mudar o discurso e assumir a bandeira libertária.

A questão do aborto é ponta do iceberg. A estratégia de
despenalizar o aborto em casos de anencefalia, é apenas o primeiro passo, para depois, num movimento crescente, chegar a sua completa legalização, até o 9º mês.

Numa hora como esta, como cristãos, não podemos nos omitir nem nos calar. É sinal de bem-aventurança defender a causa do Reino até mesmo nos tribunais, diante dos poderosos. “O cristianismo oferecerá, de um modo novo, modelos de vida e apresentar-se-à outra vez, na desolação da existência técnica, como um lugar de uma verdadeira humanidade”.(3)

A história comprova que “é exigente o ideal cristão e, ao mesmo tempo, demonstra de maneira concreta e convincente que tal ideal não pode ser alcançado sem autêntico heroismo”.(4)

Ao sair da audiência pública lembrei-me de que “Herodes foi ardiloso”(5) em sua decisão de massacrar “todas as crianças”.(6) E que os primeiríssimos perseguidos foram os inocentes, como hoje são martirizados os fecundados e não nascidos, na tortura e crueldade mais atroz, no holocausto silencioso, a vitimar milhares de seres humanos, em todo o mundo.

Por isso, por saber a quem defendemos e o que defendemos, continuaremos a militar em favor da vida, sendo voz dos que não tem voz nem vez, dos que estão impedidos do direito à vida, o primeiro e principal de todos os direitos humanos, motivado portanto por quem nos une e nos dá força: “para que todos tenham vida e a tenham em abundância!” (Jo 10, 10).
________________
Notas: 
1. Joseph Ratzinger, O Sal da terra – O Cristianismo e a Igreja Católica no limiar do terceiro milênio, p. 108, Ed. Imago, 1997. 
2. Alicja Grzeskowiak, Direito ao Aborto, no Lexicon – termos ambiguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas, do Pontifício Conselho para a Família, p. 201; Edições CNBB, 2007. 
3. Joseph Ratzinger, O Sal da terra – O Cristianismo e a Igreja Católica no limiar do terceiro milênio, pp. 103-104, Ed. Imago, 1997. 
4. Stefano de Fiores e Tullo Goffi, Dicionário de Espiritualidade, Heroismo, Paulus, 2ª edição, 1993, p. 476. 
5. Anna Catharina Emmerich, Santíssima Virgem Maria, Mir Editora, 2ª edição, 2004, São Paulo, p. 337. 6. Ibidem.

São Paulo, segunda-feira, 5 de março de 2012

Bebês recém-nascidos “não são pessoas” e podem ser mortos, afirma artigo de conceituada revista médica britânica

Autor: Edson   |   12:38   Seja o primeiro a comentar

A cultura da morte não dorme no ponto. Aproveitando-se das leis iníquas que permitem o aborto, ativistas procuram englobar o infanticídio como uma de suas formas, simplesmente alterando o nome da prática.

Dois “especialistas em ética” publicaram um artigo no Journal of Medical Ethics (23/2/2012) intitulado: "After-birth abortion: why should the baby live?" (Aborto pós-parto: por que os bebês devem viver?) no qual defendem a tese de que matar um bebê nos primeiros dias de vida não é infanticídio mas "aborto pós-parto".

Francesca Minerva e Alberto Giubilini, autores do texto, afirmam que os recém-nascidos, que eles comparam com fetos, não são pessoas por não ter consciência da sua própria existência, e por isso não possuem estatuto moral semelhante ao dos adultos.

Para eles, os pais teriam direito de assassinarem seus filhos se estes nascessem com doenças e malformações não detectadas durante a gravidez ou se os pais não tiverem condições psicológicas ou materiais para cuidarem do bebê.

Devido aos inúmeros protestos recebidos, o editor, Julian Savulescu, escreveu um artigo, no blog do jornal (28/2/2012), justificando a publicação. Ele afirma que a defesa do infanticídio, “que os autores chamam de aborto pós-parto”, não é nova e que o "objetivo do Journal of Medical Ethics não é apresentar a verdade ou promover algum ponto de vista moral (...). Os autores argumentaram, de uma forma provocadora, que não existem diferenças morais entre um feto e um recém-nascido (...). Se o aborto é permitido, o infanticídio deve ser também. Os autores procedem logicamente a partir de premissas que muitas pessoas aceitam e que muitas outras poderiam rejeitar”.

Ora, se os autores admitem que “não existem diferenças morais entre um feto e um recém-nascido”, a conclusão lógica deveria ser a de que não se pode matar nem um nem outro. E que, portanto, tanto o infanticídio quanto o aborto constituem assassinatos. De onde se vê a que abismos nos conduz a propaganda abortista: a matar inclusive recém-nascidos.

Se o infanticídio passa agora a ser chamado de "aborto pós-parto", o que não diminui em nada a gravidade do crime, como passará, no futuro, a ser chamada a eutanásia? "Aborto pós-maturidade"? Ou melhor, de acordo com os clichês linguísticos da cultura da morte, "interrupção voluntária da vida"?

São Paulo, sexta-feira, 2 de março de 2012

Eleonora Menicucci — haveria nome mais impróprio para fazer parte do governo?

Autor: Paulo Roberto Campos   |   11:51   8 comentários

A nova ministra, Eleonora Menicucci, e a ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes

Não foi desmentida a estarrecedora e repugnante entrevista que Eleonora Menicucci de Oliveira (a nova Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres) concedeu à Profa. Joana Maria Pedro em 14-10-2004, mas que somente veio a público no dia 13 último, pela postagem do jornalista Reinaldo Azevedo em seu blog na revista VEJA: clique aqui.


Quando tomei conhecimento de tal entrevista, quase não podia acreditar, pois parecia um filme de terror. Pensei com meus botões: “Será real coisa tão asquerosa? Bom, se não for verídico, evidentemente, a ministra vai desmentir”.