Frase

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A história da imagem de Nossa Senhora da Luz e a fundação de Curitiba

Autor: Ivan Rafael   |   22:45   6 comentários

Em razão da festa de Nossa Senhora da Luz e da fundação da cidade de Curitiba, comemoradas dia 8 de setembro, narramos abaixo um relato sobre a história pouco conhecida ou eclipsada do milagre ocorrido para a colonização da capital paranaense.

(Foto ao lado: Cacique Tindiquera indica o local da fundação de Curitiba - pintado por Theodoro De Bona)


“No seio dos Pinhais”... 

Tudo isso vai a esfuminhar-se em lenda... 
-“Aqui!” o bugre disse e a gente aventureira 
No seio dos Pinhais, com a luz por padroeira, 
Plantou de Curitiba a originária tenda. 

Floriu. Outra pepita: o trigo na moenda 
Tosca avisou exausta a antiga faisqueira... 
Depois – filhos e heróis daqui, quanta bandeira
Foi tecer dos sertões a epopéia estupenda! 

(Euclides Bandeira)

Dificuldades bibliográficas

Diz uma velha história que a fundação da cidade de Curitiba deu-se com um milagre de uma imagem de Nossa Senhora da Luz, a qual tornou-se padroeira da cidade. No entanto esse fato não é muito conhecido entre os atuais habitantes da cidade, nem mesmo entre os católicos. Os próprios livros de história mais modernos não narram o fato, poucos deles o citam, e ainda assim o taxando pejorativamente de lenda, mas, curioso, sem narrá-lo.

Quando esse assunto chegou ao conhecimento, logo procurei fontes substanciosas. Não encontrando nada de relevante entre os livros mais novos, tive de recorrer aos mais antigos. Aos poucos, como num funil, estes foram me levando a livros cada vez mais antigos, até chegar a um que foi o primeiro a ter narrado, e que ao mesmo tempo é o mais completo (“Memória Histórica, Cronológica, Topográfica e Descritiva da Cidade de Paranaguá e de seus Municípios”, obra de Antonio Vieira dos Santos, publicado oficialmente em 1922).

Encontrei depois muitos outros que repetem a matéria desse livro, poucos, porém, acrescentam dados diferentes. Não me parece que isso se deva a um desinteresse total dos historiadores, alguns ao menos devem ter pesquisado profundamente a matéria, mas a grande dificuldade é que não há documentos da época. As pessoas que presenciaram o milagre não se preocuparam em registrar no papel o ocorrido, apenas transmitiram de forma oral. Por essa tradição oral é que ficou conhecido esse fato durante muito tempo, e quando pela primeira vez foi escrito já era lenda.

Mas a história não pode ser negada por ninguém. Os fatos que se deram posteriormente não a contradizem. Ao contrário, muito se explica sobre o desenvolvimento da cidade, assim como do Estado do Paraná, através dela. Sobretudo ela explicaria o que muitos historiadores céticos, ateus e anti-católicos não aceitariam: uma história vista de um angulo católico, explicando intervenções sobrenaturais para os futuros acontecimentos.

Espero através deste artigo consegui reunir e fornecer aos meus amigos uma noção do que se deu nessa época.



Primórdios da colonização


Bandeirantes – pintado por Almeida Júnior, 1897 

Dos primeiros homens que vieram habitar na futura cidade de Curitiba encontra-se a história de Francisco Soares do Vale, no século XVII. Francisco morava na cidade de São Paulo, membro de uma conhecida família, era já casado e tinha filhos. Em certa ocasião uma grande tragédia mudou sua vida completamente, não se sabe o motivo, mas ele desagradou profundamente ao governador de São Paulo. O medo apoderou-se de toda a família, esperava-se o pior, a única saída era fugir e para bem longe, num local seguro. Combinou-se que ele iria sozinho até quando encontrasse algum local novo para viver, e então escreveria uma carta para que a família o seguisse. Mas para onde ir? Certamente ele deve ter ouvido falar das recentes descobertas de ouro na região de Paranaguá, feitas pelo Capitão Povoador Gabriél de Lara, ou por Ébano Pereira.

Francisco entranhou-se nas matas a caminho do litoral. Ir pelas estradas seria muito mais fácil, mas temia perseguição. Que sofrimentos ele pode ter passado? Dias no meio do mato repleto de riscos, como chuvas, animais perigosos, o medo de perder-se e o mais temível de todos que se poderia ter encontrado: os índios selvagens. Mesmo assim não havia outra opção.

Dias depois chegou finalmente aos Campos Gerais parando na região dos Campos de Curitiba próximo ao rio Atuba, este local o deve ter agradado muito, pois decidiu ali permanecer. Mas antes precisava ir até alguma cidade chamar sua família. A viagem até Paranaguá não era longe e o caminho não deveria ser tão difícil, pois já havia sido percorrido por muitos aventureiros e exploradores que por ali passaram, porém sem se fixar. Passando por Paranaguá, teve que ir até Cananéia, de onde podia enviar uma correspondência e esperar até a chegada de seu sogro que viria com toda a sua família. Boa notícia foi para eles quando souberam que Francisco estava bem, e que já tinha encontrado algum local para se estabelecer. E sem perda de tempo vieram ao encontro dele.

Provavelmente foi ali na cidade que conheceu Lourenço Rodrigues de Andrade, um português que acabava de chegar a Cananéia. Esse imigrante vinha acompanhado de sua esposa, uma filha e o esposo dela, chamado Francisco Seixas. Lourenço, que também desejava sair à procura do ouro, decidiu ir com sua família, junto com a de Francisco Soares, habitar nessa nova terra. Conseqüentemente foram essas as três primeiras famílias a povoar a Curitiba, os Soares, os Andrades e os Seixas.

Esse pequeno grupo levou consigo uma pequena imagem da Virgem Maria (foto ao lado), sob a especial invocação de Senhora da Luz. Era Ela de um estilo barroco e sem grandes dotes artísticos.

Quando chegaram ao lugar, onde antes havia estado Francisco do Vale, escolheram um ponto próximo ao rio Atuba, que depois ficou conhecido como Vilinha, ou Vila dos Cortes, onde hoje fica o Bairro do Atuba. A instalação inicial não deveria ser nada fácil. Cabia então começar a construção de suas moradias, plantarem o que seria necessário para a sobrevivência e estabelecer uma nova rotina que seria praticada pelo resto de suas vidas. Aos poucos também outros que passavam pela região, em busca da extração do ouro, fixaram-se lá. Assim, o número de casas ia aumentando e formando um pequeno vilarejo. As moradias eram construídas de maneira ainda muito simples, nenhuma feita com pedra. Eram pequenas choças cobertas com folhas de butiá.

Há também outro personagem que por essa época passou a residir na pequena vila: o jovem Matheus Martins Leme, considerado o povoador capitão de Curitiba. Matheus é natural de Santo Amaro em São Paulo, onde possuía um sítio chamado Boi-mirim (Cobra-Pequena), filho de Thomé Martins Bonilha e de Leonor Leme, parente não muito distante de Fernão Dias Paes Leme, “O caçador de esmeraldas”. Este jovem desbravador trouxe consigo sua esposa e talvez já os primeiros filhos. Pouco tempo depois, por sua bravura e retidão, assumiu a liderança do povoado, tendo sido respeitado como tal até a velhice.

Ao passar dos dias, vários viajantes ali se estabeleceram. Dentre eles destaca-se o bandeirante Baltazar Carrasco dos Reis que passou pela primeira vez nos campos de Curitiba em 1648 junto com a bandeira de Antonio Domingues e, ao final da expedição, voltou trazendo consigo alguns filhos para adquirir terras na região.

Outros nomes ainda aparecem como os de Gonçalo Pires Bicudo e Nuno Pires, sendo alguns descendentes das mais antigas famílias paulistas. Em pouquíssimos anos depois ergueu-se o pelourinho, símbolo do rápido crescimento da vila. E em 1693 a vila foi elevada a categoria de cidade, elegendo suas primeiras autoridades.

Foi sobretudo construída, no centro da vila, uma pequena capela para a imagem de Nossa Senhora da Luz. Capela muito simples, nas proporções das precariedades de que passavam esses recém-chegados.

Havia realmente a necessidade de uma especial proteção da Virgem, pois na região viviam perigosos índios caingangues que aterrorizavam a população. Esses índios eram conhecidos com Tinguís e foram assim chamados devido ao formato de seus narizes, que eram muito finos (“Tin” “guí”, - nariz afilado), eles viviam nos campos, onde construíam suas habitações, em covas abertas no chão. Parece que nunca houve um ataque da parte desses índios à pequena vila, ainda assim, o temor não faltava, pois o índio pagão não conhece a caridade. Mas um dia, do alto do Atuba, Nossa Senhora olhou para a miséria dos silvícolas e Ela sorriu.

O Sorriso de Nossa Senhora e a fundação da cidade

Foi em certa manhã do ano de 1654 que um grande alvoroço se espalhou na pequena vila, a imagem de Nossa Senhora amanheceu em seu nicho voltada para o Oeste. Todos se perguntavam quem teria mudado, durante a noite, a posição da imagem, mas todos negavam tal feito.

No outro dia o fato repetiu-se e novamente ninguém o tinha feito. Os habitantes logo perceberam tratar-se de um milagre, e por muito tempo o milagre se repetiu diariamente. Houve um grande mistério sobre o assunto, mas não demorou a perceberem que Nossa Senhora lhes indicava a resposta para um grande problema que enfrentavam, pois o local onde estava construída a vila já não mais agradava aos habitantes. Dizem alguns geógrafos que talvez seja devido ao excesso de umidade no ar, mas não deve ter sido o único inconveniente que havia.

Nossa Senhora lhes indicava a direção para onde deveriam ir, mas exigia deles um ato de confiança. Havia um grande problema na direção indicada por Ela, é que exatamente para lá estava a aldeia dos Tinguís. Esses homens nunca tinham se aventurado nessa direção, pois temiam um ataque dos Índios. Mas eles tinham devoção a Nossa Senhora e acreditavam no milagre. Então se reuniram para ver o que fariam e decidiram ir e tentar o primeiro contato com os selvagens.

Os homens mais corajosos foram convocados para a comitiva que iria até os índios. Não foram sem levar das armas que dispunham para a defesa, o mais esperado era a hostilidade. Andaram cuidadosamente, descendo as coxilhas do local onde hoje é o Bairro Alto, passaram pelos pinheirais até chegarem aos toldos primitivos dos Tinguís. Para a época, uma distância longa. Enquanto isso do Alto do Atuba, Nossa Senhora Sorria.

Ao final dessa tensa caminhada encontraram-se frente a frente os brancos e os índios. Era um momento aflitivo, mas dever-se-ia demonstrar calma, pois a missão era de paz. Dos índios, muito intuitivos, não partiu o grito de guerra, mas um aceno, na acolhedora expressão “Há Kantin” (Vinde). Arcos e flechas foram lançados ao chão em sinal de paz, diferente do esperado, a recepção foi generosa e cordial. Entre os índios, destacava-se Arakxó, cujo nome significa Gralha Branca, também conhecido como Tindiquera, revestido de seu manto branco, que é usado somente pelos guerreiros de sua raça, enfeitado com o cocar multicolor, símbolo de sua suprema autoridade, e portando o bastão inseparável dos Caingangues. Puderam assim tratar tranqüilamente do motivo do encontro. Os índios ofereceram-lhes a “rumbia da congonha” (cuia de erva-mate), símbolo da hospitalidade, que rodou por todo o circulo dos guerreiros.

Não foi difícil explicar aos índios o que vinham fazer, estes com inesperada naturalidade aceitaram a entrega da região e foram habitar mais além. Ao final da conversa, Arakxó deu uma ordem a um de seus guerreiros que se retirou. Depois de alguns instantes ouviu-se ao longe o som da “Cokire” (buzina), que chamou a si todos os índios da tribo, do meio das matas uma multidão logo se acercou do “On buongh vê” (o maioral, o que vê mais que todos). Quando todos estavam reunidos, Arakxó, pegando seu bastão, fincou-o na terra gramada, dizendo solenemente - “Tá! Tati Kéva” (Aqui! Aqui é o lugar), marcando o ponto onde os brancos deveriam tomar por centro da povoação que fariam (figura ao lado: A fundação de Curitiba – autor João Turin, 1943). Também chamou ali de “Coré-etuba” que significa “Muito Pinhão”, nome este que depois daria no nome da cidade. Voltando-se a seu povo, Arakxó ordenou - “Kuri tin!” (prontos para a marcha!), e estando todos prontos - “Muna!” (Vamos!). E todos os caingangues se movimentaram, lentamente, rumo às florestas mais ao ocidente, abandonando seus domínios.

A alegria desta conquista não pode ter sido pouca. Os expedicionários voltaram para a Vilinha, narraram o que se passou, e todo o povoado comemorou. Um novo êxodo se deu nessa ocasião, abandonando a antiga Vilinha, e no lugar da antiga tribo, formaram o novo povoado. Narra ainda a história, que ao chegar a primavera, a vara brotou, cresceu ramos e por fim floriu, dando numa frondosa árvore.

A população percebeu logo como o novo local trazia consigo muitas vantagens geográficas, pois estava próximo ao rio Ivo e ao Rio Belém. Os índios não saíram das imediações da cidade, ficando a pequena distância a sua antiga morada. É evidente que com tal aproximação, o papel dos missionários muito mais facilmente foi cumprido, logo foram catequizados e deixaram o paganismo, recebendo a Luz da verdadeira Fé, da Senhora da Luz. Esses índios também foram aos poucos tomando parte na vida dos colonizadores, e foram bons serviçais nas explorações auríferas, na criação do gado, etc. E durante muito tempo predominaram em muitas cidades circunvizinhas à Curitiba, os seus mestiços, os quais se ufanavam de sua ancestralidade, em suas rixas logo avisavam os adversários – Cuidado, que eu sou Tíngui!

A nova capela

(Pintura ao lado: Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais – pintado por Arthur Nisio. Clique na imagem para ver em maior resolução.)

A Imagem também teve sua nova morada, no local onde a vara floresceu, foi construída a nova capela. Era esta de pequena estatura, muito simples, feita de pau-a-pique e coberta de telhas goivas, mas tinha alguns traços de um possível estilo colonial. Funcionou como sede da matriz da vila, por quase meio século, sendo nesse período o centro das atividades, onde se reunia a população, espalhada pelos sítios e sesmarias. Serviu também de ponto para a eleição das primeiras autoridades. Foi no solo dessa capela, bem como em suas grossas paredes, que foram enterrados os seus fundadores. Era assim a primeira casa da padroeira do nascente povoado.


Alguns comentários de personalidades paranaenses e outros

Auguste François Cezar Provençal de Saint’Hilaire, botânico, naturalista e viajante francês, escreveu importantes livros sobre os costumes e paisagens brasileiros do século XIX. Ele visitou Curitiba em 1820. Em suas anotações relatou de forma incrédula o que ouviu sobre o milagre, mas acrescenta sobre esses fatos que:

“Na época de minha viagem eram consideradas como incontestáveis pelos homens mais recomendáveis da terra.”

***

Francisco Ribeiro de Azevedo Macedo, membro da Academia Paranaense de Letras e catedrático da Faculdade de Direito. Bisneto de Diogo Pinto (conquistador dos Campos de Guarapuava), em seu livro Conquista Pacífica de Guarapuava, 1940, Pág. 29, Edição de 1995, escreveu:

“Recusa-se o valor histórico desse episódio. Por quê? Por não constar em ato público? Mas isso não seria possível nas condições especiais do fato. Aqueles povoadores não vieram investidos de autoridade.

"Seja como for, aquela tradição oral merece crédito, atestada, como foi, pelo honrado Vieira dos Santos. Devemos recebê-la e, intacta, passa-la adiante, como tradição oral, que sem embargo do acréscimo oriundo da crendice popular, referido por Saint’Hilaire, tem seu fundo de verdade.

"Uma tradição é, na história, a prova testemunhal que só deve ser rejeitada quando inverossímil ou em contradição com a prova documental.

"Não é possível pretender que o historiador não dê um passo sem se basear em documentos. A história antiga é quase toda tradicional. De tradição se constitui muito da história medieval. A moderna não pode prescindir desse precioso elemento. E na contemporânea intervém ela ainda, embora quase sempre escrita. Velhos de hoje, no pressuposto da verdade, escrevem fielmente seus depoimentos a respeito do que têm visto, ouvido e sabido. E isso há de ficar para ser lido e interpretado pelos que hão de vir.

"E, quando mesmo a tradição da fundação de Curitiba se devesse considerar uma fábula, uma simples lenda antiga, ainda assim, como lenda, devia ser carinhosamente preservada por sua beleza épica e pelo seu prestigio de antiguidade veneranda. Repudiá-la seria mutilar o nosso patrimônio cultural.

"Enquanto não se apresentarem documentos que a destruam, vigora, em seu favor, a presunção da verdade. Lenda que seja, merece não ser esquecida.”

***

Ruy Christovam Wachowicz, Prof. Do Departamento de História da Universidade Federal do Paraná, escreveu em sua obra História do Paraná, 4° Edição:

“É verdade que não se encontram documentos históricos que comprovem a veracidade dessas afirmações; entretanto, como é uma tradição que não se contradiz, ao contrário, completa-se com os fatos reais ocorridos com a fundação de Curitiba, deve ser reconhecida como verdadeira.

"A participação dos índios no surgimento de Curitiba deve ser real, porque é o único argumento que explica as boas relações que sempre existiram entre os brancos portugueses e os indígenas, na região de Curitiba. O fato explica a harmonia existente entre os colonos e faiscadores de ouro com o gentio, antes e depois de sua fundação.

"A harmonia entre esses dois grupos humanos não existiu, por exemplo, em São Paulo, vila esta que foi atacada várias vezes pelo indígena hostil.”

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Principais fontes de pesquisa:

• Santos, Antonio Vieira dos - “Memória Histórica, Cronológica, Topográfica e Descritiva da Cidade de Paranaguá e de seus Municípios”, publicado oficialmente em 1922.
• Macedo, Francisco Ribeiro de Azevedo - Conquista Pacífica de Guarapuava – Edição de 1995 – Farol do Saber.
• Wachowicz, Ruy Christovam – As moradas da Senhora da Luz - Curitiba: Gráfica Vicentina Ltda., 1993.
• Wachowicz, Ruy Christovam – História do Paraná – 4° Edição – Gráfica Vicentina Ltda.
• Martins, Romário – O primeiro milagre de Nossa Sra. Dos Pinhais de Curitiba. Gaz. Do Povo. 08.09.1933.
• Martins, História do Paraná – 3° Edição – Editora Guairá Ltda.
• Leão, Ermelino – Diccionário do Paraná. Empreza Gráfica Paranaense – Curitiba. 1927. vol. 3.

6 comentários:

Nossa! Sou Curitibana e nunca li uma pesquisa tão completa sobre a Padroeira.

Parabéns pelo texto! Muito bonito e bem explicado. Pelo caminho da leitura reconheci nomes de ruas que hoje são as pessoas citadas por você aqui.

:)

Abraços.

O autor deste artigo merece meus cumprimentos por todo o esforço que fez. Está muito bom e certamente não encontrarei nenhum outro artigo tão completo sobre esse fato importante de nossa cidade. Muito obrigado!

bom , o quadro onde aparece " a nova capela " ta aki em casa , dizen q é original , mas esse quadro é da familia , então eu quero ter ele em maos :D

Escrevi um livro, intitulado "Nossa Senhora dos Pinhais", o qual narra a fundação da cidade de Curitiba de forma romanceada.
Durante a fundação de Curitiba, paralelamente à lenda de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, um casal de adolescentes (filha do chefe dos colonizadores e o filho de escravos fugitivos) se apaixonam. No entanto, a menina não pode apaixonar-se por ninguém, já que a imagem de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (que fala com ela) tem um plano divino para a menina.
A história do café, da gralha azul e do pinheiro se confundem com o romance entre os dois adolescentes.
Caso alguma editora esteja interessada em publicá-lo, entre em contato comigo, através do meu site: sernalros@gmail.com e enviarei, imediatamente, cópia desse meu livro, via e-mail.

Oi, lendo esse excelente artigo em 2019!
Eu tinha lida sobre a 'lenda' de N. Sra. da Luz dos Pinhais quando criança... e agora que resolvi escrever um livro infantil, com contos cristãos populares, não tinha achado NADA na internet. Tudo o que dizem sobre a fundação e a imagem da Virgem contém piadinhas e bobagens.
Seu artigo foi o melhor que achei. MUITO OBRIGADA!
<3