Frase

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
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São Paulo, quarta-feira, 19 de junho de 2013

Vídeo: criminoso antes de morrer acerta as contas com policial

Autor: Edson   |   22:02   Seja o primeiro a comentar

Um antigo criminoso, sofrendo de câncer terminal, chama o tenente Helder para acertarem as contas antes de morrer.

O problema é moral e não econômico

Autor: Edson   |   12:35   3 comentários

MPL - Movimento Passe Livre
O Brasil atual enfrenta uma situação de caos, cujo problema principal, apesar de conter reflexos econômicos e políticos, é fundamentalmente religiosa e moral.

Sobre as crescentes ondas de manifestações no Brasil, transcrevemos trechos de uma reunião do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, feita em 1994, a respeito da corrupção política e do favorecimento ao caos, indicando a única solução de fundo.

* * *

Corrupção na sociedade atual:
haverá solução?

Plinio Corrêa de Oliveira
Catolicismo
, N° 518, Fevereiro de 1994 (*)

Na Itália e França, políticos suspeitos de suborno e malversação de dinheiro público se auto-anistiam. Tal epidemia de imoralidade representa séria ameaça ao que resta de civilização cristã e à própria existência do Estado, favorecendo o estabelecimento do caos. Nossa Senhora, em Fátima, já indicara o remédio para essa situação.
*      *      *
Recentemente, na Itália, escândalos sem precedentes fizeram com que o Parlamento votasse uma lei que extingue as penas de prisão aplicadas a políticos, condenados por receber contribuições ilegais destinadas a campanhas eleitorais. Ela foi aprovada no Senado por 139 contra 19, depois de ter sido votada pela Câmara de Deputados em novembro último. Tal legislação estabelece que contribuições ilegais para campanhas políticas não constituem crime, tornando-se apenas "ofensa civil". Dessa forma, os condenados não serão mais presos, devendo tão-só pagar multas.

"A votação no Senado foi uma das poucas demonstrações de unidade da Câmara Alta do Parlamento da Itália" (cfr. "Folha de S. Paulo", 3-12-93). Comunistas e autonomistas da Liga do Norte juntaram-se aos integrantes dos partidos envolvidos nos escândalos de corrupção para a aprovação da lei. "Até hoje, políticos que recebessem contribuições ilegais para campanhas eleitorais poderiam ser condenados até a quatro anos de cadeia. A maioria dos políticos italianos acusados nos recentes escândalos de corrupção – entre eles cinco ex-primeiros-ministros – são suspeitos de terem recebido doações ilegais para suas campanhas eleitorais.

"Segundo o Comitê Judiciário do Senado, as contribuições políticas deixam de ser ilegais, desde que voltadas exclusivamente para o financiamento de campanhas eleitorais. A nova lei é retroativa se beneficiar os réus" (id. ib.).

É lícito financiar candidatos?

Em princípio, pode-se censurar um homem rico, um empresário, que pague uma soma importante para eleger determinado político, defensor de idéias semelhantes às suas?

Daria provas de ser muito sovina um homem que, podendo facilitar, mediante contribuições financeiras, o acesso a cargo público importante a um candidato que apresente um programa capaz de salvar o seu país, não o fizesse.

Em tese, o fato de uma pessoa rica fazer uma doação para a eleição de outra sem posses, não é, em si, ato desonesto. Pode até ser considerado um ato de virtude.

Acordo escuso

Ora, a situação muda de figura quando se observa não ser por afinidade ideológica que determinado empresário ou banqueiro apoia um candidato, por exemplo, à Presidência da República. Se ele financia tal político porque houve um acordo, no sentido de este lhe conceder vantagens na realização de seus negócios, recebendo em compensação pelo dinheiro doado, um contrato comercial vantajoso, a combinação torna-se espúria. E isso implica, muitas vezes, que será contratada para a realização de uma obra pública não a empresa mais eficiente, mas o empresário que facilitou o candidato a obter o cargo público. Um acordo desse tipo transforma um ato de idealismo em negociata, e começa assim a aparecer o lado escuso e espúrio da combinação.

Além disso, o empresário pode cobrar do Estado um preço muito maior do que cobraria outro concorrente que não auxiliou a eleição do candidato. Este ato assume, pois, caráter irrecusavelmente desonesto, porque o empresário cobraria um preço desproporcional pelo serviço prestado.

Corrupção e sistema de governo

Consideradas as coisas em tese, pode-se dizer que este gênero de falseamento da democracia é optativo. Isto é, se as pessoas que entram nesse jogo o quiserem, podem assumir a atitude descrita acima, prejudicando singularmente o Estado e os interesses públicos. Se não o quiserem, contudo, podem agir honestamente. Assim, não se infere daí um argumento contra a forma de governo, nem contra o sistema econômico capitalista. Dessa situação extrai-se apenas uma razão contra o falseamento da forma democrática de governo. Falseamento que pode ocorrer também em outros tipos de governo.

Do ut des; facio ut facias

As considerações precedentes são variações maiores ou menores de um mesmo pensamento central, que se poderia descrever em torno da máxima do Direito Romano: Do ut des; facio ut facias (dou para que tu me dês; faço para que me faças). É uma combinação, um arranjo que pode ser feito de modo desonesto ou honesto, conforme entendimento das partes engajadas no negócio.

O falseamento pode facilmente se dar em qualquer forma de governo vigente no momento, seja democracia, seja monarquia. E também ocorrer tanto no sistema econômico capitalista quanto no comunista. Lembremos que no comunismo os membros do partido – especialmente a cúpula, como a nomenklatura na ex-URSS – constituem uma casta, que obtém todas as vantagens. Isto que já era sabido, tornou-se patente após a queda do Muro de Berlim.

Grau de moralidade pública

O eixo da problemática não se encontra primordialmente, pois, na forma de governo nem no sistema econômico. Ele reside no grau de moralidade pública e, em particular, no comportamento dos homens públicos, numa ou noutra forma de governo, num ou noutro sistema econômico. Onde há pessoas que tomam a sério a existência de Deus, e cumprem, de fato, Sua Lei, tais coisas não acontecem.

Mas, em países onde a população crê na existência de Deus sem seriedade, ou cumpre a sua Lei também de modo não sério, certo número de pessoas pode roubar, beneficiando-se de bens que não são seus.

Não estamos, portanto, em presença de uma questão principalmente econômica, embora tenha algo de econômico; nem tampouco em face de uma questão principalmente política, se bem que tenha algo de político. Estamos diante de uma temática que, apesar de conter reflexos econômicos e políticos, é fundamentalmente religiosa e moral. Onde não há religião nem moral, onde há aniquilamento do valor religioso, da Fé, as coisas necessariamente caminham rumo ao esboroamento completo de toda a ordem econômica, política e social.

E a repressão ao roubo?

É claro que se deve reprimir de modo categórico toda espécie de ilegalidade e de imoralidade. Entretanto, simplesmente punindo os ladrões, nunca se chegará à eliminação do roubo. Porque o número de ladrões tende a crescer, a bem dizer indefinidamente, num país em que a maioria esmagadora da população não cumpre os Dez Mandamentos da Lei de Deus. Caso se prendam cinco ladrões, engana-se quem considerar que seu número diminuiu em cinco. Foram abertas, na verdade, cinco vagas, e para elas surgem cinqüenta candidatos, isto é, cinqüenta novos ladrões. E crescendo o número de ladrões, aumentam os roubos.

O problema é fundamentalmente moral e, a esse título, envolve também um problema religioso.

A ingerência do Estado

As crescentes restrições impostas à propriedade privada conduzem atualmente a uma situação em que, para seu exercício pleno, ela depende de autorização do Estado, segundo a legislação semi-comunista de tantas nações modernas ditas não-comunistas. Dessa forma, por exemplo, a exploração de alguns bens no subsolo – que legitimamente pertencem ao proprietário do solo – só pode se dar com permissão do Estado. Para obtê-la, uma pessoa honesta freqüentemente tem que oferecer um suborno ao funcionário encarregado da autorização, seja para consegui-la ou para que não demore indefinidamente. Quem assim procede, agiu erradamente?

Não. Ele deu dinheiro para obter um direito que legitimamente já era seu. Mais ainda, é o Estado que rouba, ao limitar assim o direito de propriedade injustamente. As irregularidades daí decorrentes criam na máquina política subornos de toda espécie.

Tal procedimento se espalha pela população inteira. Quem paga suborno é tido como pessoa esperta, e quem não o faz, passa por bobo. O esperto ganha dinheiro. O que não suborna fica com um bem que não lhe adianta de nada. Essa é a conseqüência forçosa da ingerência desmesurada do Estado na economia.

Oficialização do roubo

Se até os honestos são obrigados a subornar, que se dirá dos desonestos? O suborno se espalha como uma mancha de azeite sobre um tecido, penetrando em toda a sua contextura.

Em certo momento, quando o número de ladrões torna-se tão grande que é praticamente impossível reprimir o crime sem pôr a nação inteira no cárcere, adota-se a fórmula italiana: declara-se não ser crime o suborno, o qual passa a ser punido apenas mediante multa. Na verdade, duas multas. Uma para o funcionário, outra para o Estado. E a pessoa fica livre para fazer o que quiser. É a oficialização do roubo.

Assim sendo, um vulgar ladrão de galinhas pode ser punido com prisão. Um político, porém, que entra numa negociata eleitoral, não fica desmoralizado e não vai para a prisão. Deve apenas pagar uma multa. E como ele recebe também algum dinheiro, tudo se arranja. Todos ganham dinheiro, todos roubam e o roubo torna-se um costume oficial.

Fim da propriedade privada

Quando se oficializa dessa maneira o roubo, a propriedade privada acaba deixando de existir. Se o roubo se generaliza, multiplica-se não apenas a obtenção de vantagens em negócios públicos, mas todos os negócios tendem a se tornar velhacaria.

Em tal situação, o trabalho perde prestígio e influência, restando apenas como meio de ganhar dinheiro a prática desonesta. O roubo torna-se o rei da sociedade. E o sistema econômico, comunista ou capitalista, afunda na prática do suborno. O país torna-se uma "roubolândia", onde uma minoria de ladrões se locupleta no poder.

A meta é o caos

Esse desfazimento da sociedade conduz a uma adulteração da polêmica comunismo-anticomunismo. Isto é, os comunistas dizem que no regime capitalista o roubo se generaliza. Entretanto, a situação dos países do Leste europeu mostra que, no regime comunista, o roubo e o suborno, na realidade, se instalam de modo generalizado. E as acusações recíprocas de ladrões deixam de ter sentido. E o mundo mergulha na anarquia e no caos.

Caminha-se então para uma ordem de coisas em que a discussão capitalismo-comunismo perde sua razão de ser. Nada é mais nada! Comunismo equivale a capitalismo; capitalismo é comunismo. Todos tornaram-se ladrões e ninguém deixa de ser ladrão, exceto alguns poucos que ainda crêem em Deus.

Essa é a conseqüência da lei recentemente aprovada na Itália. É o primeiro passo para a generalização de um sistema legal mais ou menos parecido como o descrito acima e que atingirá, cedo ou tarde, todas as nações do mundo. Aliás, é o que já ocorreu na França, durante o governo socialista do presidente Mitterrand. Comprovou-se uma corrupção praticada pelo Partido Socialista, e como este possuía, na ocasião, maioria na Câmara de Deputados, votou-se uma lei de auto-anistia. O resultado: perda total da moralidade pública, da compostura política e caminho rumo ao caos.

Que remédio há para isto?

O que falta na sociedade atual são elites. Elites morais, antes de tudo. Mas elites, por excelência, de famílias, nas quais algo se conserva pela recordação de seus maiores, célebres por sua honestidade, e que servem de modelo.

Ora, a democracia, em concreto, arruinou o prestígio das verdadeiras elites. Se não se trabalhar para sua restauração, nada poderá ser feito.

Com o intuito de favorecer as classes mais modestas da sociedade contemporânea, foi sendo dada a esta uma estrutura gradualmente mais igualitária. Daí resultou o esmagamento progressivo das autênticas elites e o desaparecimento paulatino das estruturas e dos valores aos quais a sociedade devia até então a gênese de suas camadas mais cultas e capazes.

A isso se deve a desorientação e a tendência para o caos, cada vez mais acentuadas nos dias que correm.

A experiência brasileira mostra, por exemplo, toda a extensão do perigo e dos prejuízos a que o minguamento das elites pode conduzir uma nação.

A única solução de fundo

Poder-se-ia argumentar: muitos que vêem, a justo título, na falta de religião a raiz de todo o mal, começariam a praticá-la, o que iria eliminando a corrupção. Na verdade, porém, muitas pessoas que admitem estar a irreligiosidade na origem de todo mal, não desejam absolutamente propagar a religião, de maneira a criar um ambiente de austeridade, de severidade moral. Pois isso as obrigaria a mudar seu modo de viver.

A posição assumida por tais pessoas torna-se mais compreensível, se a compararmos com a atitude de certo tipo de jogadores: não se encontra um único adepto do jogo ilícito que sustente ser este honesto, bem como trazer ele vantagens para sua pátria. Assim, embora tal jogo não convenha ao país, convém a ele, enquanto jogador.

A graça divina

Para debelar tal situação é preciso exercer-se um apostolado de caráter essencialmente religioso, que atraia a graça divina. E, com o auxílio desta, um apostolado que toque as almas, as inteligências, as vontades realmente, de maneira a alcançar verdadeiras conversões. E a partir dessas, alguma coisa pode ser feito. Ora, tais conversões são evidentemente dificílimas de se obter em épocas de imoralidade generalizada, pois as pessoas estão muito afeiçoadas às vantagens que esta lhes traz. E, portanto, estarão pouco propensas a abandonar a má vida.

Apóstolos autênticos

Para se descer aos aspectos mais recônditos do problema com vistas à sua plena solução, é necessária a presença de apóstolos como aqueles recomendados por Dom Chautard em sua famosa obra "A alma de todo apostolado". Apóstolos dotados de vida interior verdadeira, desejosos do Reino de Deus antes de todas as coisas, e da realização da vontade e dos desígnios divinos, assim na Terra como no Céu. Apóstolos que arrastem pelo exemplo, e movam pela palavra a população, elaborando as leis do Estado conforme as de Deus. E, assim, consigam alterar o procedimento das pessoas. Em suma, surgindo autênticos apóstolos, poderão estes com sua atuação tocar verdadeiramente as almas, as quais, correspondendo à graça, converter-se-ão.

E para se converter, o homem contemporâneo deverá ser dócil à recomendação de Nossa Senhora de Fátima à humanidade, em 1917, a saber: penitência e oração.


(*) Este artigo baseia-se em conferência pronunciada, a sócios e cooperadores da TFP, em 4-12-1993. Sem revisão do conferencista.

São Paulo, quinta-feira, 6 de junho de 2013

Quero meu país de volta

Autor: Edson   |   10:48   8 comentários


Segue abaixo uma carta publicada no jornal de Piracibada (1/6/2013).

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Quero meu país de volta. Aquele país dos anos 60/70, quando nós, os filhos, respeitávamos os nossos pais e eles, por sua vez, sabiam nos impor limites.

Quero de volta aquele meu país onde nós respeitávamos os professores e esses nos ensinavam matérias curriculares, mas também nos davam exemplos de ética, moralidade e cidadania.

Quero de volta o meu país, aquele no qual eu andava tranquilo pelas ruas sem medo de ser assaltado, assassinado ou atropelado por motoristas bêbados.

Quero, sim, aquele meu país de volta, no qual traficantes não mandavam fechar comércio e nem desfilavam tranquilamente pelas ruas, e no qual não havia as cracolândias e esse número imenso de viciados em drogas.

Quero o meu país de volta, onde as pessoas que tinham opções sexuais voltadas à homossexualidade eram discretas, respeitavam as outras pessoas e não se exibiam acintosamente e agressivamente.

Quero meu país de volta, aquele em que as novelas não exibiam pornografia e nem estimulavam a homossexualidade em seus enredos.

Quero meu país de volta, aquele em que a quantidade de homens probos superavam em imensa maioria os desonestos e sem caráter.

Nei Silveira de Almeida, aposentado.

São Paulo, sexta-feira, 10 de maio de 2013

URGENTE: Relatório da Embrapa desmente laudos da Funai

Autor: Edson   |   10:38   1 comentário

Produtor rural Raul das Neves, dono de uma fazenda no Mato Grosso do Sul, mostra o documento de sua terra. Demarcação pela Funai anula o título. A foto é de Marcello Casal Jr., da Agência Brasil.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) produziu relatório entregue à Casa Civil no qual demonstra que a maioria das ocupações de índios no Mato Grosso do Sul é recente. A Funai vem exigindo a criação várias terras indígenas na região baseados em laudos que atestam a ocupação antiga do território.

O problema tomou proporções graves quando a presidente Dilma Rousseff, em visita ao Show Rural realizado em Cascavel, no Paraná, emfevereiro passado, recebeu as primeiras reclamações de produtores rurais denunciado os processos fraudulentos da Funai. Os presidentes das Federações da Agricultura dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, além da Presidente da CNA, Senadora Katia Abreu, entregaram à Presidente um relatório com as denuncias. Dilma mandou Gleisi investigar o assunto.

Gleisi botou a Embrapa no circuito e pediu um mapeamento da ocupação e das características das terras de maneira a verificar a justeza dos estudos desenvolvidos pela Funai. Na semana passada, a Embrapa finalizou o primeiro levantamento.

Em seu célebre livro Tribalismo indígena — Ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI, escrito há mais de 30 anos, Plinio Corrêa de Oliveira denunciou uma corrente de missionários contrária à catequização dos índios e à sua integração na sociedade. Um sistema tribal pagão é o ideal desses neomissionários orientados pela Teologia da Libertação. As previsões do autor se confirmaram por completo.

Clique aqui para pedir o seu agora mesmo.
O documento é bombástico. valendo-se de várias fontes e técnicas, incluindo imagens de satélite, a Embrapa concluiu que a presença de índios nos locais que a Funai tenta demarcar como Terra Indígena é recente ou até inexistente. A presença mais antiga data de 1990, uma área chamada de Tekoha Porã, reúne índios vindos de Naviraí (MS) e constitui uma aldeia inserida na malha urbana de Guaíra. A maioria sobrevive com Bolsa Família e cesta básica.

Nas demais áreas, os índios estão presentes a partir de 2007; em cinco delas só foi registrada a presença de índios a partir do ano passado, 2012, muitos deles vindos do Paraguai. Em quatro das 15 áreas avaliadas sequer há índios, constatou aEmbrapa.

Gleisi já encaminhou o relatório ao ministro da Justiça recomendando que os estudos da Funai no Oeste do Paraná sejam suspensos. O estudo da Embrapa explica e reforça os rumores de queda da cúpula da Funai.

A Federação da Agricultura do Paraná, que mobiliza agricultores para irem a Brasília, debita a criação da tensão ao envolvimento de setores de universidades estaduais e federais, em especial Unioeste, UEM e Unila, além do Cimi, Ministério Público e ONGs menos conhecidas.

Gleisi vai para a audiência com uma opinião formada: “Não resolveremos uma injustiça cometendo outras.” Ela defende soluções alternativas para o problema dos índios – que precisam de assentamentos, saúde, educação e programas de acesso à renda – e não com a expulsão dos produtores rurais.

Fonte: Paz no Campo

São Paulo, quarta-feira, 24 de abril de 2013

O Brasil desconhecido

Autor: Edson   |   21:58   4 comentários

Da esquerda para a direita: Dr. Plinio Xavier, Dr. Evaristo Miranda, Dr. Adolpho Lindenberg, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Dr. Caio Xavier da Silveira e Dr. Mario Navarro

O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira realizou na noite do dia 18 de abril último, diante do auditório lotado do Club Homs, em São Paulo, importante conferência do Professor Evaristo Eduardo de Miranda sobre o Brasil que os brasileiros não conhecem.

O Dr. Adolpho Lindenberg, presidente do Instituto, abriu o evento relatando o combate de 50 anos empreendido por Plinio Corrêa de Oliveira e seus discípulos contra a Reforma Agrária socialista e confiscatória no Brasil, panaceia cujos princípios remontam à Revolução bolchevista de 1917 na URSS. Tirar os pretextos pseudocientíficos desse surrado slogan revolucionário é um trabalho ao qual o Instituto atribui extrema importância. Por sua vez, graças à Embrapa, é possível defender cientificamente a eficácia da atual agricultura brasileira e ajudá-la a progredir cada vez mais.

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Coube ao Dr. Mario Navarro da Costa, diretor do Bureau da TFP norte-americana em Washington, apresentar o vasto currículo do conferencista — sem dúvida um dos maiores conhecedores da agricultura, da riqueza do solo e do potencial do Brasil. Além de pesquisador da Embrapa, o Dr. Evaristo Miranda é consultor da FAPESP, FAO, OEA e UNESCO, autor de diversos livros e artigos, bem como renomado conferencista internacional.
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Os dados apresentados pelo Dr. Evaristo (foto ao lado) desvendaram ao público um Brasil desconhecido e enfatizaram como a agricultura é por excelência o setor moderno e pujante da economia nacional. O mais importante, segundo o conferencista, não é saber se o Brasil é o maior produtor disso ou daquilo, mas como ele chegou a esse patamar.

O conferencista mostrou como um incremento de volume e qualidade de pesquisas em biotecnologia e em transgênicos vem se verificando na zona agrícola, sem necessidade de expandir o respectivo território. Um exemplo surpreendente foi o resultado produzido pelo sistema de plantio direto. Ele reduziu tanto a erosão de terra no Paraná que chegou a modificar a cor das cataratas do Iguaçu de vermelho barrento para verde cristalino.

O Brasil é o País que mais protege sua fauna e sua flora, a ponto de 30% de seu território serem compostos de áreas ambientais — áreas, a bem dizer, que serviriam para a agricultura ou a pecuária. Basta comparar com dois outros grandes países — Estados Unidos e China — o primeiro dos quais protege o Alasca (!) e o segundo o deserto (!) de Gobi, ou seja, áreas não produtivas. Além do mais, a atual legislação brasileira obriga o proprietário a manter reservas florestais inclusive dentro de suas próprias terras. Não obstante isso constituir um abuso da parte do Estado, serve como mais uma prova da potência agrícola que é o Brasil.

Assim, somos o celeiro do mundo; produzimos grãos para alimentar 1 bilhão de pessoas e oferecemos três de cada quatro copos de suco de laranja bebidos mundo (75% da produção mundial); abatemos anualmente 42 milhões de bois, 35 milhões de suínos e 5,5 bilhões de frangos; no País vacas produzem 31 bilhões de litros de leite e nossas galinhas, 2,5 bilhões de dúzias de ovos.

E quem é o maior beneficiário de tudo isso? O agricultor? Não! — A população urbana, que teve o valor da cesta básica reduzido em 50% em 40 anos.


A conferência foi extremamente elucidativa, sendo impossível relatar aqui todos os dados apresentados pelo Dr. Evaristo Miranda. Por isso convidamos nossos leitores a assistirem ao vídeo completo no site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira neste link.
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No encerramento, o príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança (foto ao lado) chamou a atenção do público para a vocação agrária do Brasil e pediu à Providência Divina para nos ajudar a realizá-la na sua plenitude.

São Paulo, segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Vídeo: Brasil que produz pede socorro

Autor: Edson   |   21:20   1 comentário

Há cinco anos índios paraguaios, trazidos pela FUNAI, invadem fazendas no Oeste do Paraná e agora exigem demarcação.



Produtores rurais do Oeste do Paraná sofrem com a invasão de índios estrangeiros e protestam contra a demarcação de terras indígenas prevista pela FUNAI em uma região produtiva de 100 mil hectares que vai da cidade de Guaíra até Foz do Iguaçu. Confira no vídeo a reportagem.

São Paulo, quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Olha o que a Dilma fez com quem votou nela... "Minha Casa, Minha Vida"?

Autor: Edson   |   17:42   3 comentários



A população de Estrela do Araguaia (7.000 pessoas), em Mato Grosso, já não tem mais para onde ir, estão agora sem casa e com suas vidas destruídas.

Os moradores foram expulsos de seus lares pelo governo Dilma depois que o território foi demarcado como área indígena (para índios que chegaram lá em 2006).

 Os vídeos abaixo dizem tudo.





Outros vídeos




O vídeo abaixo chama os legítimos proprietários de "posseiros". Mas vejam nele a verdadeira preocupação que o governo Dilma tem com a educação de nossos jovens:


 Neste vídeo, gravado antes da decisão de retirar os moradores, o advogado de defesa chama a Funai de quadrilha por falsificar documentos:





Durante a reportagem abaixo, veja a situação dos invasores do MST, vivendo na região de modo precário e similar a trabalho escravo:



São Paulo, sábado, 29 de setembro de 2012

Psicose ambientalista: livro à venda

Autor: Edson   |   10:36   Seja o primeiro a comentar

Antes do lançamento do livro "Psicose ambientalista - Os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma "religião" ecológica igualitária e anticristã", escrito por D. Bertrand de Orleans e Bragança e uma equipe de especialistas, você já pode adquirir seu exemplar.

Clique aqui e acesse o site da Livraria Petrus para adquirir o livro.

Psicose ambientalista - Os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma "religião" ecológica igualitária e anticristã

São Paulo, segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O que há por detrás da "bondade" do governo Dilma em reduzir as tarifas de energia elétrica?

Autor: Edson   |   11:51   Seja o primeiro a comentar



Na véspera de 7 de setembro último, a presidente Dilma anunciou em cadeia nacional "a mais forte redução que se tem notícia neste país nas tarifas de energia elétrica". Outra boa notícia é que a medida entrará em vigor já no início de 2013.

Quanta bondade, não?

Mas antes de fazer seu exame de consciência e ficar com escrúpulos por não ter não apertado 13 na urna eletrônica e ainda ter feito campanha contra Dilma, veja o vídeo abaixo e entenda melhor a que atos de caridade a obediência as exigências do TCU (Tribunal de Contas da União) leva o governo a praticar.


São Paulo, sábado, 22 de setembro de 2012

Discriminam um senador por ser católico contrário ao aborto e ao homossexualismo

Autor: Ivan Rafael   |   15:58   2 comentários



O vereador Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP)  [foto acima] é o suplente da recém-empossada Ministra da Cultura Marta Suplicy, mas não assumirá automáticamente os cargos nas comissões permanentes da Casa nem os projetos relatados pela licenciada senadora. Por quê? Porque o Senador Antonio Carlos é considerado pelas ONG’s pró-homossexuais “evangélico e homofóbico”.

Ele declara estar ligado à Igreja Católica e se opor à liberação do aborto e do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Condições estas que preocupam a Ministra Marta que se empenha em aprovar o PLC 122 que visa criminalizar a assim chamada “homofobia”.
___________

Fonte: OESP, 13/9/2012, Suplente não vai herdar cargos de Marta nas comissões.

São Paulo, segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Forte como um guerreiro, bondosa como a melhor das mães

Autor: Helio Dias Viana   |   21:44   1 comentário



A foto apresenta uma vista noturna da igreja de São Francisco de Assis, de Ouro Preto, obra de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Considerada por muitos a obra-prima do genial escultor mineiro, sua construção teve início em 1766.

O jogo de luzes, em contraste com o negrume da noite, causa a impressão de que o edifício acabou de descer do céu. Impressão sugerida por uma ousada verticalidade desse conjunto rijamente fixado no solo granítico, acentuada pela sua leveza aristocrática, forte, banhada por nota de superior pureza.

As paredes brancas, enriquecidas pela obra de cantaria, convergem para a esplêndida porta principal, ponto monárquico do edifício, a partir da qual, como num jorro de chafariz, vai-se em linha reta até a cruz no alto. Ladeiam-na granadas pouco "ecumênicas" e duas torres elegantes e austeras, cujas pontas lembram capacetes prussianos. No meio do frontispício, um belo medalhão representa uma cena da vida do Doutor Seráfico, ao qual a igreja é consagrada.

O aspecto noturno concorre ainda para firmar a idéia da real proteção que a Igreja Católica exerce sobre os seus filhos. Enquanto a maioria deles talvez àquela hora dormem, forte como um guerreiro e bondosa como a melhor das mães, a Igreja por eles vela.

Belíssimo exemplo de equilíbrio da Santa Igreja, que o Aleijadinho compreendeu tão bem e soube eximiamente representar: um edifício sagrado, belo e guerreiro, consagrado ao santo da mansidão e da pobreza!

São Paulo, quinta-feira, 26 de julho de 2012

Inscreva-se agora para a conferência: Amazônia Azul – Importância e defesa deste rico patrimônio brasileiro

Autor: Edson   |   11:39   Seja o primeiro a comentar

Vice-Almirante Luiz Guilherme Sá de GusmãoVocê sabia que além da Amazônia Verde, temos uma Amazônia Azul tão ou mais rica quanto a verde?

Se você não sabia, surgiu uma oportunidade única de conhecer as verdadeiras potencialidades do Brasil.

O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, convidou o Vice-Almirante Luiz Guilherme Sá de Gusmão, Comandante do 8° Distrito Naval, na cidade de São Paulo, para falar-nos sobre a Amazônia Azul – o territorio marítimo do Brasil – .

Participe da Conferência:

Amazônia Azul 
Importância e defesa deste rico patrimônio brasileiro

Data: 09 de agosto
Horário: 19h (recepção) 19h30 (início da conferência)
Local: Clube Homs – Av. Paulista, 735 (a 100 metros do metrô Brigadeiro)

Faça aqui sua inscrição

São Paulo, domingo, 22 de julho de 2012

IPCO enfrenta pela 4ª vez a intolerância de agitadores favoráveis ao aborto e ao movimento homossexual

Autor: Edson   |   13:31   4 comentários

A caravana Cruzada Pela Família percorreu diversas cidades de Minas Gerais divulgando os livros do Pe. David Francisquini contra o aborto e a prática homossexual. Em Diamantina, no dia 17 último, os jovens enfrentaram uma pequena e intolerante oposição que recorreu à violência verbal, como insultos, palavrões e termos chulos, para tentar atrapalhar a campanha ordeira e pacífica promovida pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.

São Paulo, domingo, 15 de julho de 2012

Ideologia em vez de competência: critério do governo para a importação de médicos cubanos

Autor: Helio Dias Viana   |   08:00   2 comentários


Isolado na América Latina até o advento do Foro de São Paulo – segundo declarou Lula em vídeo-mensagem à 18ª. versão do referido foro, realizado em Caracas (vide abaixo) –, o regime comunista cubano está em vias de “exportar” para o Brasil, entre janeiro de fevereiro de 2013, nada menos que 1.500  médicos, para atender às regiões do interior do País. A escolha dessa data teria sido para não repercutir no resultado das eleições municipais de 2012.

O principal “mercado consumidor” de tais médicos – cuja capacidade para o exercício da profissão é mais do que duvidosa, como se verá, ao passo que sua formação ideológica não deixa lugar a nenhuma dúvida – foi até o momento a Venezuela chavista, onde não se sabe bem até que ponto eles se restringiram a simples atendimentos médicos e com que resultados.

Contudo, nos termos do referido vídeo-mensagem de Lula, no qual ele se jacta da militância hegemônica do PT e de seus aliados cubanos e bolivarianos para a implantação da “democracia” em todo o continente latino-americano (a Alemanha comunista também se chamava República Democrática Alemã – DDR), a pergunta que se depreende é se os tais 1.500 médicos não serão agentes comunistas destinados a colaborar na consecução de tal fim.

Tanto mais quanto ficou patente aos olhos de todos a inconformidade do bloco petista-bolivariano em face do impeachment inteiramente legal do ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, a exemplo do que ocorrera em Honduras em relação a Manuel Zelaya, quando o então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, declarou que era algo inadmissível, porque a direita não podia ter mais vez na América Latina. Que democracia sui generis é essa, que só admite a esquerda?

Existe grande preocupação de que Hugo Chávez não se reeleja pela terceira vez ao cargo (sua nova candidatura foi obtida graças a mudanças arbitrárias feitas por ele na Constituição, sem que a esquerda protestasse – a mesma esquerda que gritou furiosa quando Álvaro Uribe quis fazer o mesmo na Colômbia, só que com fortíssimo respaldo popular) –, e foi para evitá-lo que o internacionalismo petista deslocou para a Venezuela a equipe de marketing de João Santana, sob os protestos da opinião pública, que reclama de interferência externa.

Não se sabe se além do João marqueteiro e de outro João – o “João de Deus”, curandeiro goiano que teria viajado à Venezuela em avião da FAB para tratar de Chávez –, a solidariedade petista enviará também, a exemplo do que ocorreu nas eleições anteriores do período chavista, as urnas eletrônicas brasileiras, as quais, não se sabe bem por que, Hugo Chávez, responsável pelo “excesso de democracia” em vigor na Venezuela, como disse Lula, quis introduzir sorrateiramente em Honduras antes da queda de Zelaya.

Voltando ao tema de Cuba – para cuja sobrevivência o regime chavista foi até aqui imprescindível –, cumpre lembrar que tudo, menos a “exportação” de médicos, poderia ser o resultado imediato da vultosa soma de dinheiro destinada pelo governo da presidente Dilma para a reforma do Porto de Mariel.

Para o leitor aquilatar a qualidade do “produto” a ser importado pelo governo petista, finalizo transcrevendo estes dois trechos de um artigo publicado por “O Estado de S. Paulo” em 3 de janeiro de 2011, sob o título de “Médicos reprovados”:

“Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior confirmaram os temores das associações médicas brasileiras. Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2 conseguiram autorização para clinicar. A maioria dos candidatos se formou em faculdades argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas.

“[...] As faculdades cubanas – a mais conhecida é a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana – são estatais e seus alunos são escolhidos não por mérito, mas por afinidade ideológica. Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo, tendo sido indicados por movimentos sociais, organizações não governamentais e partidos políticos. Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST). Entre 2007 e 2008, organizações indígenas enviaram para lá 36 jovens índios.”

São Paulo, sábado, 14 de julho de 2012

Dados do IBGE atestam queda no número de católicos. As causas? O progressismo dito católico, a Teologia a Libertação, o abandono da tradição e da linguagem firme e corajosa

Autor: Paulo Roberto Campos   |   11:21   2 comentários

O Censo demográfico IBGE/2010 relativo às religiões no Brasil, recentemente divulgado, causou enorme perplexidade. E não é para menos, pois revela uma forte queda no número de católicos.

Tema que não poderíamos deixar passar em branco, pois tem muito a ver com este espaço, destinado a defender a família católica. Portanto, não imitaremos o avestruz, que para não enfrentar o perigo enfia a cabeça na areia, mas vamos encará-lo de frente e com coragem.

Sempre nos deparamos com declarações de senhores bispos sobre uma série de coisas, falando muito mas não dizendo nada; suas palavras não comovem as almas nem convertem os pecadores. Não poderia ser de outro modo, pois eles empregam uma linguagem oca que não repercute no fundo dos corações; uma linguagem “politicamente correta” e, portanto, sem sal; uma linguagem vazia tipo “água com açúcar”, que causa repulsa. Numa palavra: uma linguagem morna que só serve para afastar os católicos. Daí o resultado da pesquisa do IBGE!

Faço uma ressalva sobre as raras declarações de eminentes prelados que ainda usam uma linguagem firme e atraente própria da Igreja Católica como a ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Infelizmente, casos cada vez mais raros. E que, sempre que possível, procuramos repercutir neste espaço — como, por exemplo, o post anterior (Entrevista com o Padre Hélio Luciano, da Universidade de Navarra).

Abaixo segue um artigo que bem elucida esse gravíssimo problema da perda de terreno da Igreja Católica para outras religiões e a razão profunda que levou a este desastre: além da falta de firmeza dos bons prelados, o papel dos prelados, auto-demolidores, da linha “Teologia da Libertação”.

Mas antes de passar ao referido artigo, não resisto em narrar um fato histórico — que cada leitor poderá fazer a aplicação e o comentário que bem desejar — que aplico aos pequenos lamentos de que tomei conhecimento de alguns dos senhores bispos representantes da CNBB.

Em 1492 os Reis Católicos (Isabel de Castela e Fernando de Aragão) conquistaram a cidade de Granada, expulsando finalmente os mouros invasores da Espanha. O rei Boabdil foi obrigado a abandonar o que ele chamava de “Paraíso Terrestre” — o fabuloso palácio do Alhambra — e voltar para a África. Em sua fuga para o mar, teve que passar por uma montanha de onde se tem uma espetacular visão da cidade de Granada e do Alhambra (foto abaixo).

Registra a história que o mouro Boabdil aí parou para dar uma última olhada de despedida da magnífica cidade que perdera. Com aquela visão deslumbrante... começou a chorar... A Sultana Aixa, sua mãe, o repreendeu com estas duras palavras: “Llora como mujer lo que no has sabido defender como un hombre!” Chora como mulher o que não soubestes defender como um homem...


Os amargos frutos da Teologia da Libertação: esvaziamento da Igreja Católica no Brasil 

Luis Solimeo 

“Católicos passam de 93,1% para 64,6% da população em 50 anos — Entre 1960 e 2010, o Brasil viu a parcela de sua população que se declara católica cair de 93,1% para 64,6%”.(1)

“Em uma década, católicos perdem mais espaço para os evangélicos. — Entre 2000 e 2010, fatia de católicos cai 12% no total da população brasileira; parcela dos evangélicos cresce 43% e de pessoas sem religião sobe 10%”.(2)

Notícias alarmantes, que, entretanto, parece não terem alarmado os Srs. Bispos do Brasil, como veremos.

Essa queda não é algo que aconteceu da noite para o dia, a ponto de pegar os Bispos brasileiros de surpresa; nem algo imprevisível, mas resultado de um processo longo, embora se tenha acelerado nas últimas décadas.

Detenhamo-nos um pouco na análise dos números, para depois investigar as causas desse declínio.

“A maior nação Católica do mundo”

O Brasil foi descoberto e colonizado por Portugal, uma nação católica. Os primeiros missionários foram os Padres Jesuítas ainda cheios do zelo inicial de sua fundação. O catolicismo marcou toda a vida do País, fazendo dele a maior nação Católica do mundo, não só em números absolutos, como também em termos percentuais, em relação às demais religiões.

O crescimento do protestantismo, do espiritismo, de religiões orientais ou afro-brasileiras, bem como do número de pessoas sem religião, foi lento no País até algumas décadas atrás. Em cem anos, segundo os dados do primeiro censo realizado no Brasil em 1872, até os dados do censo de 1970, verifica-se que a proporção de católicos variou apenas 7,9 pontos percentuais, reduzindo de 99,7%, em 1872, para 91,8% em 1970.(3) E ainda assim, segundo sugerem estudos acadêmicos, pelo menos parte desse aumento de não-católicos se deveu à imigração.(4)

A partir dessa última data (1970), o crescimento das demais religiões e a diminuição do numero de católicos acelerou-se de modo acentuado e o último censo que acaba de ser divulgado, correspondente a 2010, revela que a porcentagem dos católicos caiu para 64,6%. Portanto, nos últimos 40 anos, a Igreja teve uma perda de fiéis de quase 30% (precisamente, 27,2%).

Acresce a esse quadro que o número de católicos praticantes nesse mesmo período oscilou entre 5 e 10%.(5)

Ao mesmo tempo, o protestantes passaram de 6,6% em 1980 para 22,2%, sendo que o maior crescimento foi o do Pentecostalismo.

Embora se apresentem razões sociológicas para explicar tal mudança no quadro religioso do Brasil (migrações maciças da zona rural para as periferias urbanas e maior facilidade nos últimos anos de formação de núcleos pentecostais para acolher os desenraizados), tais explicações são superficiais e não pegam o fundo do problema. Tanto mais quanto o aumento protestante pentecostal deu-se também nas zonas rurais do País: em termos percentuais, a maior concentração protestante se verificou em Rondônia (33,8%), um Estado do noroeste do país, tipicamente rural.

Teologia da Libertação: simples coincidência?

É bem evidente que as razões mais profundas que explicam a perda de fiéis pela Igreja Católica são de caráter religioso e devem ser procuradas na crise que abala a Igreja no Brasil (como por quase todo o mundo).

Não é simples coincidência que a aceleração da perda dos fiéis pela Igreja, na década de 1970, se tenha dado ao mesmo tempo em que se disseminavam entre o clero e o episcopado os princípios da Teologia da Libertação. Como essa “teologia” confunde a libertação espiritual com a libertação política, e o estabelecimento do “Reino de Deus” na Terra com a implantação uma sociedade socialista e igualitária, os sermões nas igrejas, em sua maioria, assim como os temas das Campanhas da Fraternidade promovidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), referem-se mais a luta de classes e reformas político-sociais e econômicas do que ao Evangelho.

Tomemos um exemplo concreto. O boletim da Conferência Episcopal assim descreve a Campanha da Fraternidade de 2010 :

“Lema: Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro (Mt 6,24) Tema: Economia e Vida Objetivo Geral: Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.(6)

Como se vê, não se encontram referências à vida eterna, à salvação das almas, ao pecado, Céu e Inferno. É um linguajar puramente político, de luta de classes, que espanta os fiéis desejosos de ouvir falar das verdades eternas. A referência a “uma sociedade sem exclusão” baseia-se no conceito marxista de que a riqueza dos ricos é constituída mediante a exclusão ou opressão dos pobres. (Sem querermos nos aprofundar, notemos de passagem o caráter “ecumênico” dessas campanhas, que colocam a Igreja Católica não como a única Igreja de Cristo, mas apenas como uma das “Igrejas Cristãs”, entre outras. Isso não facilita o proselitismo das seitas protestantes?).

O hino da Campanha dos Bispos para este ano tem a seguinte estrofe:

“Levem a todos meu chamado à liberdade (Cf. Gl 5,13) Onde a ganância gera irmãos escravizados. Quero a mensagem que humaniza a sociedade Falada às claras, publicada nos telhados. (Cf. Mt 10,27).”(7)

Em suma, a Teologia da Libertação é um veículo religioso a serviço da revolução, conforme a apresentava o Pe. Gustavo Gutierrez, considerado o “pai” dessa corrente, em seu livro Teologia da Libertação, de 1971:

“O homem latino-americano [...] na luta revolucionária liberta-se de algum modo da tutela de uma religião alienante que tende à conservação da ordem.”(8)

Considerando a Santa Igreja uma “religião alienante” (conceito marxista: “A religião é ópio do povo”, na frase de Marx), os teólogos da libertação e seus seguidores procuram construir uma igreja “desalienada”, que tende, não “à conservação da ordem” mas à sua subversão.

A consequência é que os fiéis, cansados dessa “religião desalienada”, revolucionária e materialista, centrada em questões econômicas e sociais, acaba muitas vezes apostatando tragicamente, da única e verdadeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vão procurar alhures as palavras de conforto da religião e de guia para sua vida moral: “A quem iremos, Senhor, só tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68).

Acordarão, por fim, os Senhores Bispos brasileiros e se darão conta de que a missão precípua da Igreja não é oferecer solução para os problemas econônicos e sociais, menos ainda procurar estabelecer uma sociedade igualitária, mas sim salvar as almas? Ou continuarão eles enfeitiçados pela miragem utópica da Teologia da Libertação?

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Notas:

1. Denise Menchen-Fabio Brisolla, “Católicos passam de 93,1% para 64,6% da população em 50 anos, aponta IBGE” in Folha de S. Paulo, 29/06/2012 edição on line. http://www1.folha.uol.com.br/poder/1112382-catolicos-passam-de-931-para-646-da-populacao-em-50-anos-aponta-ibge.shtml

2. Artigo “A fé dos brasileiros” In O Estado de São Paulo, 26 maio 2012, edição online. http://estadaodados.com/html/religiao/

3. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo 2010: número de católicos cai e aumenta o de evangélicos, espíritas e sem religião, http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2170&id_pagina=1.

4. Ver, p. ex., Narcizo Makchwell Coimbra ((Universidade Federal de Goiás)), O protestantismo de imigração no Brasil: “Um dos principais fatores que contribuiu para a propagação da ideologia protestante no país foi o surto de imigração no século XIX .... Constatamos que uma das conseqüências mais importantes do protestantismo de imigração é o fato de que esse ajudou a criar condições que facilitaram a introdução do protestantismo missionário no Brasil.” www.congressohistoriajatai.org/anais2007/doc%20(35).pdf

5. “Censo revela que católicos permanecem maioria no Brasil”, O SÃO PAULO, 03 Julho 2012, http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/?q=node/142144. (Note-se, de passagaem, o tom ainda otimista do órgão da Arquidiocese de São Paulo. )

6. “Campanha da Fraternidade 2010 – Ecumênica”, http://www.cnbb.org.br/site/campanhas/fraternidade/2173-historico-das-cfs.

7. http://cnbb.org.br/site/images/stories/Hinocf2013.pdf. 8. G. Gutiérrez, Teologia da Libertação, Edição brasileira, Vozes, Petrópolis, 1975, p. 67.

São Paulo, sábado, 7 de julho de 2012

Dilma, você não é simpática

Autor: Edson   |   12:28   Seja o primeiro a comentar



Na foto acima, a presidente Dilma aparece ao lado de Sérgio Cabral e Eduardo Paes, durante a entrega de uma unidade habitacional no Rio de Janeiro. (Foto: Fernando Souza / Agência O Dia)

Além do aspecto ideológico de seu governo, alheio ao verdadeiro rumo que o Brasil deveria seguir, ao ver diversas fotos e discursos da Dilma, tenho vontade de repetir uma frase de um amigo mineiro: "Dilma, você não é simpática".

São Paulo, sexta-feira, 6 de julho de 2012

ACI - Governo falta com a palavra e promove o aborto, alertam pró-vidas de São Paulo

Autor: Edson   |   17:18   Seja o primeiro a comentar



SÃO PAULO, 06 Jul. 12 / 04:15 pm (ACI).- Em um texto aprovado em reunião extraordinária de 23 de junho o presidente da comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1, Dom Benedito Simão, bispo de Assis (SP), assinou um texto denunciando que, ao contrário das promessas feitas pela então candidata Dilma Rousseff de não promover o aborto no Brasil, o governo brasileiro vem aprovando medidas que poderiam resultar, na prática, na sua aprovação irrestrita.

Segundo recorda o texto da Comissão: “No dia 16 de outubro de 2010, a então candidata a Presidente da República, Dilma Rousseff, assinou uma carta de compromisso na qual afirmava: “Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto. Eleita Presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família”.

Entretanto, no mesmo mês de outubro de 2010, o Diário Oficial da União publicava a prorrogação, até fevereiro de 2011, do termo de cooperação Nº 137/2009, assinado alguns dias antes pelo governo Lula, criando no Ministério da Saúde um grupo de “estudo e pesquisa para despenalizar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”. Um novo termo de cooperação Nº 217/2010 foi publicado no Diário Oficial do dia 23/12/10 para criar um “grupo de estudo e pesquisa para estudar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”. Do nome do grupo foi retirado o termo “despenalizar”, mas os demais nomes e detalhes são os mesmos que favorecem a agenda abortista.

Este novo termo de cooperação foi prorrogado através de nova publicação no Diário Oficial de 22/12/11 e novamente prorrogado com publicação no Diário Oficial de 09/01/12 para vigorar até 30/08/12, já durante o governo Rousseff.

“Se a Presidente Dilma fosse coerente com o que escreveu na carta de 16 de outubro, logo eleita, acabaria com este grupo de estudo e pesquisa. Mas não foi isto que ela fez”, denuncia o texto.

A escolha de Eleonora Menicucci para o gabinete da Presidente Dilma também foi criticada.

“Em fevereiro deste ano, a Presidente Dilma designou a socióloga Eleonora Menicucci para Ministra da Secretaria de Políticas das Mulheres. A nova Ministra, que também integra o grupo de estudo sobre o aborto, fez apologia do mesmo, relatou ter-se submetido pessoalmente duas vezes a esta prática e afirmou que levaria para o governo sua militância pelos “direitos sexuais e reprodutivos das mulheres” como afirmou o Jornal A Folha de São Paulo em sua edição de 7-2-2012.

“As decisões e os atos de uma pessoa falam mais alto do que as palavras faladas ou escritas. Com a designação de Eleonora Menicucci como Ministra das Políticas para as Mulheres, a Presidente Dilma rasgou a carta de 16 de outubro de 2010, pois entrou em contradição com o compromisso assumido naquele documento”, assevera o texto da comissão em defesa da vida do regional Sul 1 que corresponde ao estado de São Paulo.

Talvez a denúncia mais grave do texto seria o fato que o governo brasileiro “estaria implantando, através do Ministério da Saúde, uma nova estratégia, desenvolvida pelos promotores internacionais do aborto, para difundir esta prática, burlando a lei sem, por enquanto, modificá-la”. Segundo esta estratégia, “o sistema de saúde passará a acolher as mulheres que desejam fazer aborto e as orientará sobre como usar corretamente os abortivos químicos, garantindo em seguida o atendimento hospitalar, e serão criados centros de aconselhamento para isso”.

Segundo declarações da Ministra Menicucci à imprensa orientar as mulheres às clínicas de aborto não constitui um delito, Para a ministra, “somente é crime praticar o próprio aborto”, “não é crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto”.

“Como coroamento de todo este trabalho de difusão da prática do aborto, mesmo deixando as leis como estão, o Correio Braziliense, do dia 9 de junho, noticia a possibilidade por parte do Ministério da Saúde de liberar para o público a venda de drogas abortivos, atualmente em uso somente nos hospitais”, denuncia ainda o texto assinado pelo bispo de Assis (SP).

“De fato, esta é a política da Presidente Dilma: incentivar e difundir o aborto, favorecendo os interesses de organismos internacionais que querem impor o controle demográfico aos países em desenvolvimento, mesmo se isto leva a Presidente a desrespeitar a vontade da maioria do povo brasileiro, que é contrária ao aborto, e a infringir as mais elementares regras da democracia”.

“Não queremos que a Presidente Dilma faça pronunciamentos por palavras ou por escrito, queremos fatos:
1. A demissão imediata da Ministra Eleonora Menicucci da Secretaria das Políticas para as Mulheres.
2. A demissão imediata do Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, que está coordenando a implantação das novas medidas a serem tomadas por esse Ministério.
3. O rompimento imediato dos convênios do Ministério da Saúde com o grupo de estudo e pesquisa sobre o aborto no Brasil”.

Assim conclui o texto da Comissão liderada por Dom Benedito Simão, quem na ocasião do 4º encontro das comissões diocesanas em defesa da vida do seu Regional, no dia 16 de junho deste ano, encorajou os presentes a seguirem lutando contra o aborto, já que toda vida nascente é a vida de um filho de Deus, “e Deus jamais nos aborta”.

São Paulo, quinta-feira, 28 de junho de 2012

ATENÇÃO RECIFE! Inscreva-se para o Fórum “As ameaças do Programa Nacional dos Direitos Humanos-3 continuam”

Autor: Edson   |   20:03   Seja o primeiro a comentar

Segue abaixo notícia importante extraída do site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.

No dia 04 de julho de 2012, a capital de Pernambuco, Recife, irá receber nomes respeitados no cenário nacional para tratar de um assunto muito sério e que poderá mudar – para pior – o futuro do Brasil.


Se você é de Recife e arredores, não pode deixar de participar do Fórum:


Os conferencistas irão tratar de temas que estão inclusos no PNDH-3 e são verdadeiras barbaridades corrosivas para o Brasil.
  • Príncipe Imperial do Brasil D. Bertrand de Orleans e BragançaA corrosão do direito de propriedade no PNDH-3.
  • Prof. Eduardo Barreto CampelloAs inconstitucionalidades no PNDH-3.
  • Cel. PMESP Jairo Paes de LiraO PNDH no Congresso Nacional. Aborto, “casamento homossexual” e desarmamento.
Faça aqui sua inscrição.

Ou se preferir, ligue para (81) 3222-4816

Contamos com sua participação

São Paulo, quinta-feira, 14 de junho de 2012

Vídeo: proteste contra o novo Código Penal. Diga NÃO à cultura da morte

Autor: Edson   |   11:27   Seja o primeiro a comentar



Veja abaixo o vídeo do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira sobre os perigos do novo Código Penal que está sendo preparado no Congresso.


Depois de assistir ao vídeo, acesse:http://www.ipco.org.br/home/peticao-ao-senado.

São Paulo, quinta-feira, 10 de maio de 2012

Quanto duas esculturas falam!

Autor: Marcos Luiz Garcia   |   17:11   Seja o primeiro a comentar

Ladeando num desses dias a Praça Buenos Aires com suas árvores vistosas e seu verde exuberante, detive-me para prestar atenção no que se passava dentro de suas grades. Vi pessoas correndo mais ou menos rapidamente, conforme o ritmo permitido pelas respectivas idades, buscando estender a duração de suas vidas.

Observei outras que, distendidas sobre o gramado, ou brincavam com crianças coradas de saúde, ou simplesmente se relaxavam para neutralizar o estresse. Especial animação havia num espaço reservado aos cães de estimação, verdadeira “elite” cumulada com o xodó mais extremo por seus donos, e cujo número talvez fosse maior que o das crianças. Vi ainda um ou outro casal de idosos caminhando lentamente, enquanto escorria o tempo de seu “far-niente” imposto pelos anos.

O imponderável geral era um ambiente onde todos fruíam uma sensação de estabilidade inabalável. Tive forte impressão de que ali ninguém estava preocupado com a sinistra situação para a qual o Brasil vai sendo inescrupulosamente empurrado: um abismo que o desfigurará por completo, pondo fim à ilusória felicidade de tantos brasileiros, se a Providência não detiver essa marcha macabra.

 De dentro da agradável omissão ‘avestruzesca’ na qual se encontram, muitos não atentam para a concomitância com a qual acontecimentos gravíssimos estão ocorrendo ou em vias de ocorrer. Enumeremos alguns deles.

1º. Apesar de mitigado na Câmara dos Deputados, o novo Código Florestal que deverá ser sancionado ou vetado por Dilma constitui um golpe vital na produção agrícola do País, que perderá 43 milhões de hectares atualmente produtivos. Se for vetado, seu substituto será ainda pior. A mais robusta força econômica do País está sendo literalmente engessada. – Com que resultados?

2º. Uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) sobre Trabalho Escravo, a ser votada nos próximos dias na Câmara dos Deputados, colocará nas mãos do Estado uma fortíssima ferramenta de desapropriação, adelgaçando o direito de propriedade dos produtores à proporção de um “fio de linha”. – Com que resultados?

3º. A Rio + 20 vem se revelando uma gigantesca articulação entre a ONU e inúmeros órgãos governamentais, entidades religiosas e todo tipo de Ongs, visando impor uma transformação radical, não só na economia, mas em todo o sistema de vida, em toda a maneira de ser dos civilizados, cuja próxima “evolução” seria voltar à vida tribal – condição para se salvar o Planeta!!! Balela desmentida por cientistas sérios e de grande nomeada. Em face da total desfiguração do País que a investida ambientalista pretende levar a cabo na Rio + 20, esta deveria mudar de nome e chamar-se Brasil – 500, porquanto liquidará com todo o nosso passado cristão. – Com que resultados? E notem que não enumerei nem a tentativa “esperançosa” da aprovação das drogas, nem a equiparação do “casamento” homossexual ao tradicional, nem a implantação de cotas, nem a tão desejada liberação total do aborto etc.

Tudo isso vem sendo impingido ditatorialmente – ou está em vias de sê-lo – por instâncias que extrapolando de suas atribuições atuam sem o assentimento da opinião pública, a qual estão muito longe de representar. Caso todas essas “inovações” constassem claramente do programa eleitoral, quais políticos dos que direta ou indiretamente nos governam teriam sido eleitos? Dessas coincidências que não têm explicação, a mesma Praça Buenos Aires sugere, por incrível que pareça, duas cogitações a quem tenha um pouco de profundidade de espírito. Para isso, basta deter-se diante das esculturas – muito visíveis e, sobretudo, simbólicas – que se encontram do lado da Avenida Angélica.


Uma é a de um grande e belo cervo que, atacado por várias feras, vai se vergando majestosamente extenuado, mas sem perder o ânimo. É o símbolo do Brasil cristão, cercado de todos os lados pelos inimigos da Fé, de suas tradições cristãs, da altivez que lhe vem da Cruz que do alto do céu o ilumina, simbolizada pelo Cruzeiro do Sul, que lhe vem de Sua Rainha e Padroeira, Nossa Senhora Aparecida. – A este Brasil, maior país católico do mundo, poderosas forças anticristãs querem eliminar do panorama.


A outra escultura simboliza algo de igualmente grandioso: um esplêndido leão envolvido por uma imensa sucuri. Nobre, majestoso, corajoso, ele se debate para libertar-se da serpente, símbolo do demônio, que o envolve aspirando pela sua morte. Leão que representa as forças sadias autênticas do País, traídas e semiparalisadas por fatores os mais inesperados, mas que continuam a fazer todo o possível para impedir que o Brasil, representado pelo cervo da outra escultura, seja morto pelas feras que o dominam.


Ofereço aos leitores a relação simbólica entre as duas esculturas, pedindo-lhes reparar o seguinte: em ambas situações as vítimas do ataque não dão a impressão de que vão perecer, mas algo deixa viva a esperança de que algo ajudará o leão a se livrar, e que este libertará o cervo. Ambas parecem “falar” que isso se dará.


Como será? – Não sei dizer. Mas Nossa Senhora Aparecida sabe...