Antigamente eu pensava que as pesquisas de opinião apresentadas pela mídia representavam realmente o pensar das pessoas, mas a cada dia que passa começo a achar que essas tais "pesquisas" têm corpo próprio e cabeça própria, chamá-la-ei de dona, ou melhor, Sra. Pesquisa, e que ao invés de representar a opinião pública apenas diz qual o rumo quer que ela tome.
Ela, a Sra. Pesquisa, e a opinião pública são dois adversários que lutam para ver quem vai influenciar o outro. É uma luta incruenta e psicológica. Nos últimos anos ela tem sido derrotada vergonhosamente. No ínicio ela mostra toda a sua força buscando ao máximo influenciar a sociedade em prol de um candidato ou de alguma opção, mas aos poucos, vendo que não consegue resultado e para não perder a confiança, contra a própria vontade reduz sua marcha e a passos de tartaruga permite que os verdadeiros anseios da sociedade vá a influenciando. Passado alguns meses, as últimas "opiniões" da Sra. Pesquisa contradizem cabalmente as primeiras.
Quatro fatos mostram a realidade do que falo. Nos dois primeiros, as pesquisas, ou melhor, a Sra. Pesquisa, se mostrou emperdenida, lutou até o fim, mas foi derrotada. Nos dois últimos, reconhecendo previamente a vitória da opinião pública, e para evitar o impacto do tombo, cedeu e tomou, um pouco pelo menos, ares de se conformar com os anseios das massas.
Vamos aos fatos:
1) Na última eleição presidencial dos EUA, grande parte mídia mundial, baseando-se nos dados, ou mais precisamente, desejos da Sra. Pesquisa, faziam festa pela já "certa" vitória do democrata John Carey, candidato a gosto dos esquerdistas. Segundo essa Sra., os eleitores votariam em massa contra o Bush. Isso foi dito até o dia das eleições. Depois da contagem dos votos alguns esquerdistas, que piamente acreditaram nela, acusaram a eleição de fraudulenta, pois a vitória de Bush foi esmagadora. Sobre isso, a pergunta que fica no ar é a seguinte: onde será que houve fraude nas eleições ou nos dos desejos da Sra. Pesquisa que se fazia porta voz dos desejos dos eleitores?
2) Houveram plebiscitos populares na França e na Holanda para a aprovação ou não da carta magna da União Européia, que na França era conhecida como constituição "Sodoma e Gomorra". Novamente a Sra. Pesquisa alardeava, com ajuda dos grandes meios de comunicação, até o dia da votação, que a vitória arrasadora para a aprovação era inevitável. Resultado final: o "não" ganhou nos dois países e a UE ficou com uma ferida interna que não se sabe se cicatrizará.
3) No Brasil, ocorreu algo parecido, no plebiscito do desarmamento, a Sra. Pesquisa falava que em torno de 80% da população aprovaria a proibição da vendas de armas e munições votando no "sim". Bem, o final desta história é muito conhecido: o "não" ganhou. O interessante é que aqui algo mudou, nossa amiga Sra. Pesquisa não ficou emperdenida até o fim, quando foram se aproximando o dia da votação, ela ía cedendo aos poucos e a contra gosto mostrando, de início, uma diminuição de margem entre o "Sim", que aprovava o desarmamento, e o "não", e no final já indicava o indício de vitória do "não". É incrível como a Sra. Pesquisa ficou maleável em sua posição.
4) A reeleição do atual presidente Lula, até algumas semanas atrás, era dada como certa, por esta Sra. já tão conhecida nossa. Segundo ela, os candidatos opositores tinham pequena margem de votos em comparação com o "imbatível Lula". Fatos mostravam o contrário, raramente se via alguém, fora da mídia e do Jet Set, defendendo o Lula e dizendo que votaria novamente nele, eu mesmo só conheci uma. Mas novamente estamos presenciando esta mudança de opinião da Sra. Pesquisa, ela está começando a mostrar que a margem não é tão grande assim. O próprio Lula disse "Mais dia, menos dia, esses números iriam aparecer" (crf. "Presidente cobra empenho". OESP. 1 de julho de 2006 ).
Parece que o próprio presidente confirmou a fraude nos discursos da Sra. Pesquisa. Esta que se auto proclama representante dos anseios da nação, diga-se de passagem, com grande ajuda da mídia.
Vamos aos fatos:
1) Na última eleição presidencial dos EUA, grande parte mídia mundial, baseando-se nos dados, ou mais precisamente, desejos da Sra. Pesquisa, faziam festa pela já "certa" vitória do democrata John Carey, candidato a gosto dos esquerdistas. Segundo essa Sra., os eleitores votariam em massa contra o Bush. Isso foi dito até o dia das eleições. Depois da contagem dos votos alguns esquerdistas, que piamente acreditaram nela, acusaram a eleição de fraudulenta, pois a vitória de Bush foi esmagadora. Sobre isso, a pergunta que fica no ar é a seguinte: onde será que houve fraude nas eleições ou nos dos desejos da Sra. Pesquisa que se fazia porta voz dos desejos dos eleitores?
2) Houveram plebiscitos populares na França e na Holanda para a aprovação ou não da carta magna da União Européia, que na França era conhecida como constituição "Sodoma e Gomorra". Novamente a Sra. Pesquisa alardeava, com ajuda dos grandes meios de comunicação, até o dia da votação, que a vitória arrasadora para a aprovação era inevitável. Resultado final: o "não" ganhou nos dois países e a UE ficou com uma ferida interna que não se sabe se cicatrizará.
3) No Brasil, ocorreu algo parecido, no plebiscito do desarmamento, a Sra. Pesquisa falava que em torno de 80% da população aprovaria a proibição da vendas de armas e munições votando no "sim". Bem, o final desta história é muito conhecido: o "não" ganhou. O interessante é que aqui algo mudou, nossa amiga Sra. Pesquisa não ficou emperdenida até o fim, quando foram se aproximando o dia da votação, ela ía cedendo aos poucos e a contra gosto mostrando, de início, uma diminuição de margem entre o "Sim", que aprovava o desarmamento, e o "não", e no final já indicava o indício de vitória do "não". É incrível como a Sra. Pesquisa ficou maleável em sua posição.
4) A reeleição do atual presidente Lula, até algumas semanas atrás, era dada como certa, por esta Sra. já tão conhecida nossa. Segundo ela, os candidatos opositores tinham pequena margem de votos em comparação com o "imbatível Lula". Fatos mostravam o contrário, raramente se via alguém, fora da mídia e do Jet Set, defendendo o Lula e dizendo que votaria novamente nele, eu mesmo só conheci uma. Mas novamente estamos presenciando esta mudança de opinião da Sra. Pesquisa, ela está começando a mostrar que a margem não é tão grande assim. O próprio Lula disse "Mais dia, menos dia, esses números iriam aparecer" (crf. "Presidente cobra empenho". OESP. 1 de julho de 2006 ).
Parece que o próprio presidente confirmou a fraude nos discursos da Sra. Pesquisa. Esta que se auto proclama representante dos anseios da nação, diga-se de passagem, com grande ajuda da mídia.
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