Rafael Corrêa, candidato à presidência do Equador, esquerdista e muito ligado a Chávez no primeiro turno das eleições, numa entrevista à emissora de TV Teleamazonas declarou que romperá com Chávez se este se intrometer em assuntos internos do país.
Chávez apoiou formalmente os candidatos a presidente Ollanta Humala (Peru) e Andrés Manuel López Obrador (México) causando a derrota eleitoral de ambos. Rafael Corrêa, tido como favorito das eleições equatorianas, teve também seu apoio. Resultado: perdeu no primeiro turno (detalhe: dias antes as pesquisas davam a ele uma vantagem de 20% sobre o segundo colocado).
Agora, no segundo turno, Rafael Corrêa corre para buscar o eleitorado centrista chocado com o apoio de Chávez. O interessante do fato é que para ficar bem diante do público centrista – a maioria – o candidato teve que se afastar do rótulo “comunista” e se declarar “católico praticante”, além de falar que gosta muito dos EUA.
A impopularidade do comunismo perante a opinião pública, não somente a equatoriana, mas a mundial, é tão palpável que se aproximar desta ideologia é não querer vencer eleições; considerar-se comunista – ou pró-Chavez – é o mesmo que praticar suicídio eleitoral. Lula mesmo quando perguntado se era marxista respondeu: “sou torneiro mecânico” e mais recentemente disse ainda – acredite quem quiser – que nunca foi esquerdista.
1 comentários:
Acho que Lula pensa que a gente não tem memória...e pelos resultados que estou vendo, acho que ele tem razão.
No outro lado, acho um bom sinal os candidatos terem que negar associação com Chavez e companhia.
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