No período anterior ao referendo ocorrido na Irlanda, em razão da crescente rejeição entre os eleitores irlandeses a respeito do Tratado [imoral] de Lisboa, Daniel Cohn-Bendit (foto ao lado), famoso líder da Revolução libertária de Maio de 68 (França), cujo um dos lemas era "é proibido proibir", explicou ao jornal Le Monde que esse fenômeno do "Não" ao tratado se deve a "la folie de ce genre de référendum" (à loucura deste gênero de referendo).
Por que loucura?
A independência de um país está em xeque e não se pode consultar aos cidadãos?
Então para Cohn-Bendit é proibido consultar?
Agora que todos sabemos que a Irlanda não quer ratificar o tratado, será que ela não é a porta voz de todos os europeus que em seus países não foram consultados? Eu tenho certeza disso.
A Irlanda foi a voz daqueles que não tiveram voz.
Frase
"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, sábado, 14 de junho de 2008
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