Frase

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 2008

A Moda escraviza, a Tradição liberta!

Autor: Edson   |   11:48   1 comentário

Apagam-se as luzes e a passarela se destaca fortemente iluminada.

O público seleto aguarda com expectativa a primeira exibição do desfile. Cada um dos presentes pagou caro o privilégio de ocupar uma daquelas cadeiras. Sobretudo as mulheres já imaginam serrar de cima com as amigas no cabeleireiro contando com orgulho onde esteve na noite anterior.

Entra a primeira modelo (foto abaixo)...

...literalmente uma palhaça!

A platéia toma com toda naturalidade. Sabe que é uma coisa louca, mas procura absorver como sendo algo normal.

Olhar compenetrado sem analisar a fundo, sente a quebra da lógica, da harmonia, da beleza.

Mas sente também que precisa modificar seus padrões interiores para tomar aquela doidisse como normal.

Afinal, moda é assim: aceita-se como um dogma religioso, não se discute.

Entra outra modelo...

...mais uma demência! Sapato amarrado na cabeça!

Mais uma vez, cara de normalidade, de aceitação, de submissão diante daquele símbolo de inversão total de valores.

Juntar o sapato com a cabeça equivale a juntar a cabeça com os pés, a pôr-se de ponta-cabeça. Senso? Equilíbrio? Elegância?

Algo que é inimigo desses “valores retrógrados” arromba as portas da dignidade humana e entra em cena. O público mais uma vez renuncia a crítica racional e se adapta... engole.

Entra a terceira...

... um verdadeiro deboche contra os assistentes.

Seria como se dissesse: Isso é loucura mesmo, mas submetam-se e aplaudam porque amanhã isso estará nas ruas, imposto pelos mecanismos de alienação da moda.

Vocês são os tubos de ensaio, a sonda, dessa droga enlouquecedora que dominará o comportamento futuro próximo. E ninguém vai defender a dignidade humana, a respeitabilidade, a honra e a condição de ser espiritual do ser humano. Sim, porque isso é MODA. E a MODA é aceita com fanatismo, sem análise, sem distinção, sem adesão consciente declarada.

Estas fotos são de desfiles diferentes, mas todos com o mesmo objetivo. Lançar a moda que será imposta por mecanismos profundos ao comum das massas.

Qual o objetivo de lançar coisas tão estudadamente loucas?!

Levar as pessoas a renunciarem à sua capacidade de analisar, pensar, escolher, aceitar ou recusar conscientemente o que lhe é proposto. Destruir as personalidades e criar o tipo humano que aceita tudo e qualquer coisa, pois virou massa; deixou de ser povo. Tornou-se ESCRAVO!

Analisemos agora, caro leitor ou leitora a tradicional prenda gaucha abaixo; ainda atual no Rio Grande do Sul. Portanto uma tradição viva.

Vejam a felicidade de situação da moça, cheia de dignidade, de recato, de graça.

Aqui tudo tem sentido e lógica. A alma transparece na fisionomia transformando todo o corpo com o belo vestido num esplêndido pedestal para a cabeça. A semelhança do ser humano com Deus está evidente. É uma mulher que está totalmente coerente com sua condição feminina, que não tem a pretensão de ser homem, que está na posse de sua personalidade. Aqui há ordem autêntica enquanto nos modelos acima há loucura.

É ou não é verdade que aqui há liberdade, lá tirania e escravidão? É óbvio!

(Fonte: Resistir, na Fé!)

1 comentários:

Olá Edson,

estou de acordo com vc, pois acho o mundo da moda atual um saco de demência irrigado por muitas drogas e hipocrisia.

No entanto, acabo de lançar um movimento cultural chamado
"Demência da Moda", o qual critica ferozmente este modelo de consumo alienado e inconsequente.

O movimento prega a elegância, a consciência, o conforto e a atitude (inteligente) na sua forma de se vestir, pensar, interagir e consumir.

O alvo são os adolecentes e os jovens sempre obcecados pelo consumo imediato. Devo admitir q o conteúdo é forte, justamente para chocar e acordar esta platéia hipnotizada sobre seus comportamentos!

Em breve farei um espaço virtual deste Movimento, mas primeiramente quero colocá-lo nas ruas para atiçar a curiosidade das pessoas, e num segundo momento lançar as informações pela net!

Como diz Gandhi: "seja a mudança q vc quer pro mundo!"