O controle forçado da natalidade na China ‒ mais conhecido como política do filho único ‒ impediu nascer quatrocentos milhões de seres humanos, declarou ao diário “Avvenire” o dissidente chinês Harry Wu, diretor da Laogai Foundation, exilado em Washington.
Pequim impede as nascenças com métodos coercitivos e brutais como aborto e esterilizações feitas com violência, narrou Wu. Nas zonas rurais é muito forte o desejo de ter uma família numerosa, mas essa aspiração não é tolerada. A mídia, toda oficial, não informa os abusos da policia.
Chen GuangChen, um advogado cego que deu assistência legal às vítimas da campanha de esterilização forçada no condado de Linyi, em 2005, foi condenado por isso mesmo a quatro anos de cárcere.
Estes crimes e violações dos direitos humanos são bem conhecidos no Ocidente, acrescenta Wu. Porém, os simpatizante ocidentais da filosofia socialista de Pequim tentam “encobrir” o problema espalhando que abortos e esterilizações são voluntárias, o que é absolutamente falso, sublinha Wu.
Wu se mostra surpreso pelo fato de o controle demográfico chinês não ter produzido reações nos EUA. E, não só nos EUA. O caso evidencia os obscuros liames que ligam a filosofia anti-vida no mundo comunista e nos nossos países.
Fonte: Blog Pesadelo Chinês
0 comentários:
Postar um comentário