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Invasão do MST no Pará |
De acordo com a Folha de São Paulo de 30 de novembro, o governo brasileiro tem resistido à pressão da diplomacia americana para tipificar o terrorismo em sua legislação.
Segundo o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) o governo tem um conceito diferente dos EUA sobre terrorismo.
Para presidente Lula uma tipificação poderia enquadrar e criminalizar movimentos sociais como o MST.
O Brasil é visto como leniente no combate ao terror pelo governo americano que se preocupa com a Tríplice Fronteira. O GSI informa que não há nada de “anormal” na região. Só nos resta saber se a constatação dessa “normalidade” tem presente o conceito americano ou petista de terrorismo, já que ambos são diferentes.
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Invasão do MST no interior de SP |
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Parte do material encontrado com os sem-terra na invasão da fazenda Cutrale, Bauru: o rifle Winchester calibre 44 é de uso exclusivo das Forças Armadas |
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Invasão de dois engenhos em Aliança-PE |
19 comentários:
De fato, há de termos cuidado com elaboração do texto. Criminalizar movimento social não!
Rafael
Winchester 44 não era a arma que a guerrilha terrorista do Araguaia usava?
Talvez se perguntasse-mos ao Genoíno Falso Traíra Vermelhão,ele deduraria os líderes do MST,levando algum nisso,claro!
É crime o comportamento típico dos comunistas,vamos levar a lula para as cortes internacionais,que tal?
Winchester 44 não é de uso das Forças Armadas...essa arma é endida livremente em lojas dos EUA e ficou famosa pela sua utilidade. Ajudou a exterminar os ídios e os búfalos americanos e ajudam a combater os sem-terra no Brasil. Os membros do MST utilizam enxadas e pás como arma. Essa montagem é ridícula e mal informada.
O autor se referia ao calibre que é restrito aos militares no Brasil.
Aqui esse calibre tem sido útil ao MST,você Carlos Câmara é um mentiroso e desinformador.
Índios e búfalos ainda existem,não foram exterminados, já os ladrões de terra que você chama de sem terra,são marginais que usam armas de fogo nos seus crimes,devendo ir para a cadeia todos eles,principalmente os líderes.
Ridículo é você!
Precisamos mobilizar as pessoas com responsabilidade social para fazer frente à essa elite parasita que vive de laudêmio, pensando e fazendo futilidades com dinheiro público. São racistas e violentos, e devem perder sua fonte de poder: os latifundios, as jóias, os palacetes. Assim, os puxa-saco pobres também desaparecem.
Movimentos devem ser organizados para extirpar os comunistas da face da terra!
Principalmente em relação aos líderes, que são trilhonários.
Os comunistas são os maiores latifundiários, violentos e racistas.Os que combatem o comunismo são heróis, que vencerão os inimigos.
Os comunistas devem perder fontes de poder, que são, Latifúndios de Estado,diamantes cheios de sangue e palacetes.
O Comunismo capta puxa-sacos pobres para realizarem os seus serviços.
Comece pela China. Mobilize os milionários dos principados, os sangue-suga do resquício da monarquia e todos aqueles escravagistas racistas que se divertem com a miséria alheia, sem derramar uma gota de suor, explorando as famílias dos agricultores.
Vou começar fazendo uma oração pela sua alma,pelos principados que resistem ao mal republicano,pelos negros que estão sendo enganados pela doutrinação Comunista,pelos que trabalham e são estorquidos pelos impostos dos governos ditatoriais disfarçados de salvadores do povo e na verdade,são exemplos de populismo socialista e pelas famílias dos produtores rurais perseguidos na Venezuela pelo ditador Chavez.
Espero que descubra que Fidel mandou matar Che Guevara e o pt matou Celso Daniel.
Mas acredito que já sabe da aliança do pt com Sarney e Collor...pela governabilidade,traduzindo,pelo roubo ao bolso do povo.
Deixo uma palavra de ordem.
Reacionários do mundo inteiro,ao combate, a reação deve ser internacional,para que os ratos não possam fugir.
A luta pela verdade continua!
Ora, Sr. Maximiano, os Principados que o senhor diz que resistem ao mal republicano não passam de ilhas de luxúria e esbanjamento. E os negros, de que fala, não vieram para o nosso continente para fazer turismo. Vieram amarrados. Seus proprietários, após açoites, estupros e torturas, também rezavam. Muitas das suas igrejas foram construidas diretamente com o trabalho escravo. As demais, foram indiretamente. Não seja ridículo!
"Ora, Sr. Maximiano, os Principados que o senhor diz que resistem ao mal republicano não passam de ilhas de luxúria e esbanjamento."
O quê? O Maximiano citou o Palácio do Planalto?
No mais, Carlos, você precisa estudar melhor a História do Brasil sem esses viés obscurantista que vê tudo negro no nosso passado, exagera os males e tapa os olhos para o que houve de bom.
Está bem Carlos,já que você está um pouco mais educado,vou lhe responder de acordo.
Note que sua análise sobre os Principados não é realista.Onde a Monarquia ainda resiste,pode-se constatar que a nobreza se comporta muito melhor do que a burguesia,são aristocratas e por isso,prezam valores antigos e reais que a burguesia,filha do espírito liberal considera retrógrados,sem poder compreendê-los,pois estão mais alto do que podem alcançar com sua capacidade intelectual,dimunuída pelos vícios corruptores da modernidade.Luxúria,sempre foi um vício pouco presente nas aristocracias,ao passo que é extremamente presente fora dela,em maior grau no meio social mais afetado pela cultura moderna e em menor grau,no restante da população,pouco instruída, mas também,e por isso mesmo,menos afetada pela deturpação do verdadeiro ensino que era ministrado pelos verdadeiros educadores da Idade Média.
Os nobres não são esbanjadores,não o podem ser pelo simples fato de não serem tão ricos como os que vivem enganando e roubando as pessoas,com a usura e a apropriação indevida de bens,como os financistas usurários e os membros da burocracia estatal.
Os negros,sem dúvida,não vieram fazer turismo nas terras brasilienses,vieram a contra-gosto,a força,mas sua escravidão não começou na terra pátria e sim nas próprias terras de além mar,no continente Africano,sim,já eram escravos de guerra,escravizados pelos seus seus próprios consangüineos,Negros que escravizavam Negros,vendidos como escravos por mercadores Muçulmanos ,Judeus e alguns Católicos nominais e renegados.
Os escravos eram maltratados,eram maltratados por pessoas que não viviam o verdadeiro Cristianismo,por homens cujas sementes viriam no futuro,formar a alcatéia(nem todos rezavam e rezar somente,não é o suficiente) que proclamou a República na Terra de Santa Cruz.
As Igrejas foram construídas pelo povo,com a ajuda de Negros Católicos que por isso,tinham suas almas livres,enquanto seus corpos continuavam presos pela escravidão,pelo regime anti-natural sempre combatido pela Igreja e pela Aristocracia Cristã (Princesa Isabel aboliu a escravidão).
Não estou sendo ridículo,escrevo sobre o que eu sei.
Leia Casa Grande e Senzala de Gilberto Freire e depois,se ainda tiver alguma dúvida,pergunte.
Se for educado,sentirei muito prazer em um colóquio civilizado com o senhor.
Na obra citada, que tive o prazer de ler, Gilberto Freire inaugura um estilo sociológico, buscado ser científico, evitando, ao máximo o juízo de valor. Trabalhou com fatos sociais, com constatações, sem dizer se eram bons ou maus. Jamais disse que a escravidão eram algo bom ou positivo.
Não tem sentido querer explicar a escravidão na América pelo fato de que, na Áfria, ela preexistia. Uma desumanidade não justifica outra. Ademais, escravisar os derrotados foi a prática milinar de quase todos os povos. Mas, no caso dos nossos escravos negros, eram simplesmente mercadorias, tratados como animais (e nem animais devem ser tratados assim).
Quanto à Monarquia no Brasil, posso apontar algumas virtudes (ou vantagens em relação a outros sistemas): ela manteve a integridade nacional e conseguiu induzir a formação de uma nacionalidade, o que não havia no período colonial. Mas, não me consta que tenha se preocupado com a mobilidade social. Queria, sim, mater os privilégios de uma minoria, às custas da grande maioria.
Então o senhor acha que é errado maltratar os escravos? Pois eu acho que é errado ter escravos. E não venha com essa de que os escravos "ajudaram" a fazer os templos católicos. Eles o fizeram sob chibata e tortura. Muita peia. Muitos morriam durante o trabalho. Deveriam ter vergonha disso.
Então a senhora Monica quer conversar?
Muito bom,não tenho raiva da senhora e é conversando que a gente se entende,não é verdade?
Tanto é errado ter escravos,como tendo-os,maltratá-los,coisa ainda pior.
Também acredito ser errado ter escravos,nisso concordamos.Sorte nossa que a Princesa Isabel aboliu a escravidão!
Todos os escravos eram forçados a trabalhar,do contrário,não seriam escravos.Em casos onde os escravos foram empregados em alguma construção religiosa,não foi a Igreja que os obrigou e sim seus proprietários.Se haviam escravos empregados em alguma construção religiosa,aqueles dentre eles que eram Católicos,o faziam com gosto.
Muitos padres ajuntavam dinheiro para comprar a liberdade de escravos.A motivação da escravidão no Brasil foi de caráter econômico e não religioso ou racial.
Leia Casa Grande e Senzala e verá que alguns escravos eram maltratados e outros eram considerados quase membros das famílias.
Ademais,esta imagem de escravos sendo chicoteados e torturados,inclusive morrendo no trabalho é uma imagem Hollywoodyana dos filmes sobre os Hebreus no Egito,que nem foram tão maltratados assim.
Os escravos em geral,eram conservados e bem alimentados,pois eram considerados um investimento que não devia ser perdido,era essa a preocupação dos Senhores.
Vergonha de ser abolicionista como a Igreja e a Monarquia sempre foram?
Resposta ao senhor Carlos Câmara Parte 1.
É bom saber que você leu Casa Grande e Senzala,esta obra de Gilberto Freire não é muito lida pela esquerda brasileira atual,como foi lida no passado.
Sim,Gilberto Freire tem estilo próprio,estilo literário,não sociológico,pois a Sociologia,como ciência,trabalha com métodos sociológicos e esses métodos é que norteiam suas pesquisas,sendo o estilo literário,próprio do autor citado,pessoal e não ciêntífico,usado apenas para apresentar suas idéias e exposições.
O referido autor,na elaboração desta obra,utilizou como fontes de informações,fatos históricos recolhidos em obras de autores anteriores a sua e fatos sociais percebidos ou constatados por ele mesmo na época de suas pesquisas,mas percebe-se que havia sim,um juízo de valor em sua obra e eu nunca afirmei o contrário.
É verdade que não disse que a escravidão foi boa ou positiva,na verdade,suas constatações nos levam a crer que era contrário à escravidão,o que é um mérito de Gilberto Freire a meu ver.
Atente para o fato de que considero a escravidão como sendo injustificável e os Conservadores a repudiam e condenam qualquer forma de escravidão inclusive a econômica.
Tome cuidado na interpretação dos motivos que me levam a citar a escravidão de Negros promovida por Negros na África,não foi explicação ou justificativa e sim uma tentativa de fazê-lo compreender que a escravidão sempre teve motivação econômica e não racial e que tanto Negros como Brancos podem ser vítimas ou algozes,não tendo sentido afirmar que somente os Negros foram vítimas do mal da escravidão.
Resposta ao senhor Carlos câmara Parte 2.
Concordo com o senhor que uma desumanidade não justifica a outra,aqui ninguém tenta justificar essa barbárie.
Escravizar os derrotados foi sim,prática de quase todos os povos antigos,mas lembre-se que entre os antigos,havia a escravidão por dívida e no caso dos africanos,ao tempo da escravidão colonial,haviam tribos Negras que atacavam outras tribos Negras com o objetivo de capturar pessoas e escravizá-las,vendendo-as posteriormente aos mercadores de escravos,especialistas no comércio de escravos.
Realmente,no caso dos nossos Negros,eram eles tratados de forma aviltante e cruel,porém,haviam os que os tratavam de forma mais benevolente.Eram considerados mercadoria por aqueles que só se preocupavam com ganhos materiais e acreditavam que os Negros não tinham alma.
Na verdade,em alguns casos,foram tratados pior do que à animais(também concordo que os animais devam ser bem tratados e que o ser humano,Negro ou Branco,deve ser tratado muito melhor do que os animais).
Que bom ver que o senhor procura analisar o período monárquico de forma realista,isso mostra sinceridade na busca pela verdade,isso é louvável.A Monarquia teve acertos e erros,mas mais acertos do que erros.A Monarquia tem sim,o mérito de manter a integridade do território nacional e o mérito de induzir e encaminhar para a formação de uma nacionalidade que é herdeira de Portugal(não se esqueça da influência portuguesa na formação desta nacionalidade).
O que quer dizer com "Mobilidade social"?
Sou contra o privilégio porque ele é contra o direito e considero que a Família Imperial detém os direitos de liderança da nação brasileira.
Eu entendo suas posições e debato se necessário,só não acredito que tudo pode ser resolvido pela força bruta,como faz o MST,lembre-se de que violência gera violência.
O MST não deveria matar o gado das fazendas que invade,não acha?
Mobilidade social foi um termo que apliquei, no caso, para descrever a possibilidade de ascensão na pirâmide sócio-econòmica a partir da igualdade de oportunidades. Quando uma classe social detém o poder político, a posse de todas as terras e meios de produção, bem como de acesso à educação e à justiça, significa que ela dispõe, privativamente, de todas as oportunidades. E essa é a realidade do período imperial do Brasil.
Quanto ao MST, é bom atentar para o fato de que exitem dois grupos de invasores de terra. Os que invadem milhões de hectares, desmatando e exopulsando nativos e suas familias, para gado e soja mecanizada, e os pequenos invasores, chamndo-se isso aos que recusam a nova ordem que lhe exclui. Os que não se firmam na zona rural viram favelados nas periferias das nossas cidades. A população da soja e dio gado representa menos de 1% dos brasileiros, mas detèm mais de 40% da terra. Essa realidade é resquício do sistema injusto. É consequência, não causa. Os "invasores são acusados de matar cinco ou seis rezes para comer, mas os grandes frigoríficos que abatem seis mil cabeças por dia para exportar alimentar russos e iranianos são vistos com outros olhos. O pequeno agricultor familiar não se opõe ao grande proprietário. Mas, um não é mais legítimo que o outro. Um produz alimentos. Outro produz dinheiro nas contas bancárias, ou, alimentos para povos distantes...
O Brasil,do tempo do Império,não era dividido em classes.As pessoas podiam escolher suas profissões e formas de vida.
Porque?
Porque havia pouca interferência do governo na vida das pessoas.
Se você não gostasse das coisas como eram,tinha a opção de ir morar com os índios,que tinham governo próprio ao estilo socialista,com abortos,canibalismo,invasões de terras de outras tribos e etc...
Não era possível possuir todas as terras porque no mato fechado,existiam canibais que viviam em regime "comunal" ou "como mal" como preferir.
O que possuía-mos no Império,eram bons imperadores e gente mais decente.
Você está fazendo confusão entre invasores e proprietários e é trocar seis por meia-dúzia,retirar as favelas da cidade e levá-las ao campo.
Você quer que todo mundo volte ao cabo de enxada?
Com relação ao resto de suas afirmações,são simples distorções dos fatos.
Mas prossiga...prossiga...enquanto temos liberdade de expressão você pode comentar aqui.
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