Morales inicia segundo mandato com culto à Mãe Terra |
A Bolívia apresentou à ONU a proposta de estender à “Mae Terra” alguns dos direitos próprios dos humanos, informou a agência LifeSiteNews.
Um especialista em bioética qualificou o pedido de “loucura extrema”. Mas a proposta está em plena coerência com a doutrina ambientalista radical.
Essa promove a extensão dos “Direitos Humanos” a animais, plantas e minérios, introduzindo uma profunda e geral desordem.
O tratado concederia “direitos humanos” à “Mãe Terra” ‒ “pachamama” no linguajar do pré-histórico paganismo indígena andino e “Gaia” no jargão do ambientalismo mais atualizado.
Culto à Pachamama para ocidentais "verdes", Moray, Peru |
Maluquice? Não. O texto legal adota a formulação mais “ortodoxa” da “religião verde”.
As semelhanças entre a proposta do governo de Evo Morales e as doutrinas “verdes” levantam a suspeita que o plano seja fruto de algum ideólogo europeu ou americano.
Pelo projeto introduzido na ONU, a Terra teria absurdamente “direito” à vida, à água, ao ar limpo e à ausência de poluição porque seria reconhecida como um ente vivo ‒ tal como postula a Campanha da Fraternidade 2011.
Gaia: aparência nova para velha superstição |
O tratado reconheceria que os humanos causaram “graves destruições ... e que isso é uma ofensa às múltiplas fés, sábias tradições e culturas indígenas para as quais a Mãe Terra é sagrada”.
O tratado deveria instalar um Ministério da Mãe Terra dotado de ombudsman.
A função dele consistiria em atender as reclamações de ativistas verdes e líderes religiosos portadores das queixas da natureza.
Presidente Morales com xamã argentino. Religiosos e ativistas serão portavozes da natureza |
O Dia foi comemorado com apagões simbólicos em dezenas de cidades “capitalistas” e “destruidoras da natureza”.
Diante do absurdo, Wesley Smith, especialista em bioética, alertou que a proposta na realidade destrói os genuínos direitos do homem.
“Eu não posso imaginar vias tão eficazes para subverter a unicidade do ser humano e destruir a prosperidade dos homens como conceder à ‘natureza’ ‘direitos’ co-iguais aos dos humanos”, disse.
“Lembre que possuir direitos implica ter personalidade jurídica... isto é como declarar que a natureza e a terra são pessoas”.
“Acabando com a unicidade do ser humano nós destruímos as próprias bases dos direitos humanos”, acrescentou.
Em 2008, a Bolívia distribuiu na ONU panfletos com os “10 Mandamentos” para “salvar o planeta” que exigem como ponto de partida dar cabo do “capitalismo”.
Aquilo que Marx sonhou e Lenine, Stalin, Mão, Fidel e companheiros não conseguiram, os ambientalistas tentam realizar com vestes seudo-religiosas não vermelhas mas verdes
1 comentários:
Tem o meu total apoio, a ONU já deveria ter feito está lei há muito tempo, mãe terra, vem sofrendo há décadas, com os garimpos e o mau manuseio de agricultores e pecuaristas capitalistas gananciosos.
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