No passado, há três anos atrás, este blog noticiou, antes mesmo de sair na grande imprensa nacional, a polêmica na Polônia em torno da publicação do livro SB a Lech Wałęsa. Przyczynek do biografii (foto da capa ao lado, clique nela para aumentar) escrito por Sławomira Cenckiewicza e Piotra Gontarczyka, membros do Instytut Pamięci Narodowej (Instituto da Memória Nacional) que é um órgão público criado para a investigação dos crimes cometidos pelos nazistas e comunistas contra a Polônia.
(Foto ao lado: Lech Walesa, líder do movimento sindical Solidariedade)
De acordo com as investigações do referido Instituto publicadas no livro, Walesa, sindicalista, ex-presidente polonês e Nobel da Paz em 1983 - tido por alguns lunáticos como uma das principais figuras que derrubou a ditadura soviética na Polônia -, servia como espião do Serviço de Segurança (sigla polonesa: SB - Służbą Bezpieczeństwa) do regime comunista do de seu país sob o codinome de "Bolek".
A SB possuía mais de 90 mil agentes secretos e 25 mil policiais para manter a "democracia" marxista no país eslavo contra a elite conspiratória.
O livro "Serviço de Segurança e Lech Walesa, contribuição para uma biografia" contém 751 páginas sendo 130 delas só de fotocópias de documentos originais ligando Walesa ao pseudônimo Bolek que é citado várias vezes nos registros da SB entre 1970 a 1976. A primeira edição do livro foi esgotada já no primeiro dia de venda.
Recentemente, como informa o jornal polonês Gazeta Wyborcza (1/6/2011), o candidato à presidência do Instituto de Memória Nacional, Lukasz Kaminski (foto ao lado), foi interpelado se apoiava ou não a tese do livro de que Walesa era Bolek. "Ninguém negou esta alegação", disse ele e acrescentou que também não a nega.
1 comentários:
Pode ser.Este homem já é carta fora do baralho, outras coisas estão acontecendo no momento presente.
Bem ou mal, as coisas estão melhores na Polônia de hoje.
Consideraram a hipótese de ele ter sido um espião duplo?
A TFP, ela mesma, já foi muito espionada no passado e hoje se concentram em espionar o IPCO.
Sejam sempre fiéis aos ensinamentos do professor Plínio Corrêa de Oliveira, isso já é muita coisa.
Abraços
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