O jornal O Estado de São Paulo, em matéria publicada no dia 7 de agosto, sobre parcerias entre empresários brasileiros e "empresários" chineses, traz um estranho pronunciamento de Sérgio Habib, presidente do grupo SHC, sobre as "vantagens" competitivas da china.
Entre os itens salário baixo, logística e carga tributária, Sérgio acrescentou até "falta de democracia" como uma das vantagens que os chineses têm na produção e venda de seus produtos. "Não sou contra a democracia, mas ela gera muita burocracia", disse em seguida o empresário responsável pela instalação de uma filial da JAC motors no Brasil.
O que faltou distinguir bem, é que não temos aqui no Brasil uma democracia sã, mas uma pseudodemocracia corroída pelo socialismo. É tão difícil assim perceber que a Economia de Mercado é um sistema tolerado e não incentivado pelo governo?
(Foto ao lado: Sérgio Habib cumprimenta Dai Maofang, vice-presidente da empresa JAC Motors que pertence ao partido comunista chinês)
Como nossos burocratas e ideólogos governamentais não podem acabar de vez com a propriedade particular e a livre iniciativa, então as sobrecarregam com leis e impostos, pois não as querem ver como um direito nosso, mas como uma concessão estatal.
Na China não há empresa que não tenha a mão do governo na direção, portanto, se o Brasil adotar a "falta de democracia" chinesa, o Sr. Sérgio Habib ganhará um novo sócio, muito caro, mandão, exigente e que ficará com a melhor parte, já vou avisando.
1 comentários:
Acho sinistra essa ligação entre o macrocapitalismo e o comunismo.
Postar um comentário