A história abaixo é baseada em fatos reais.
(Foto ao lado: Peter Fechter)
Mas esse "paraíso", prometido pelos oráculos marxistas, não tinha convencido a população de suas maravilhas. Muitos sonhavam em se exilar no "vale de lágrimas" do mundo ocidental. Grande parte daqueles que ousavam se exilavam também deste mundo. A morte os esperava na mira de algum atirador com autorização de deitar por terra qualquer um cedesse à tentação de pular o muro.
Um desses foi o jovem trabalhador Peter Fechter, então com 20 anos de idade. Era o mês de agosto de 1962. Ele estava esperando o momento certo para dar o pulo do gato. Suas mãos tremiam ante a perspectiva de morrer. Realmente algo havia de errado naquele "paraíso" que fazia com que jovens como ele enfrentassem esse risco.
Soldados fumavam e conversavam a uma certa distância. Os olhos de Peter se moviam rapidamente calculando a distância e o tempo que levaria para executar com perfeição seu intento. Já desistira outras vezes de tentar. Mas, hoje, não. Hoje será o grande dia de sua libertação.
Um dos soldados sai da roda de conversa e se afastava para buscar uma garrafa de bebida. Isso atrai a atenção dos outros que começam a gritar, para o que se retirava, as preferências alcóolicas de cada um.
A algazarra soa na cabeça de Peter como um gongo. Ele dispara numa corrida. Corre o quanto pode. O muro se aproxima rapidamente. Um dos soldados vê a cena e num grito chama a atenção de seus colegas. O melhor atirador deles prepara a arma e espera até que Peter chegue ao muro, onde será um alvo parado por alguns instantes.
O arame farpado que circunda o muro parece não ser obstáculo para Peter que se lança para cima dele arrastando-o atrás de si. Ofegante, com as mãos postas no muro, o jovem quase já pode sentir os ares da liberdade.
Nesse instante, ele vê seu sangue jorrar contra a parede por uma bala que lhe atravessou acertando suas costas. Ainda em pé, uma lágrima lhe corre a face. Instantes depois, outro tiro lhe acerta a perna e Peter cai sob o arame farpado. Quando o soldado mirava em sua cabeça para lhe dar o tiro final, o oficial ordenou: "Deixe ele sangrar até morrer para que sirva de exemplo".
Peter Fechter agonizava (foto ao lado). Do outro lado do muro, sem poder fazer nada, as pessoas ouviam aterrorizadas seus pedidos de ajuda. Meia hora depois, Peter morre e só então é removido do local pelos sentinelas comunistas (foto abaixo).
____
Minha singela homenagem às vítimas do marxismo.
Outras fotos de Peter Fechter:
Memorial à Peter Fechter, Berlim.
2 comentários:
Vergonha foi sempre o silêncio do Mundo Ocidental que Nunca Exigiu a Derrubada deste MURO ESPÚRIO. Graças a coragem de pessoas como este jovem, os Comunistas viram a sua derrocada com a Graça do Nosso Bom Deus.
E quando derrubaram o muro, foi para metamorfosear o comunismo em Revolução Cultural.
Postar um comentário