Um dos argumentos mais usados pelos abortistas é de que a descriminalização da prática diminui o número de abortos.
Será verdade?
Não creio. Pelo menos joga a meu favor os dados apresentados pela a jornalista Mary Wakefield em seu mais recente artigo para o jornal britânico The Spectator (10/9/2011) sobre a situação na Inglaterra, onde o aborto é legalizado desde 1967:
"Uma em cada cinco gestações acaba em aborto atualmente, no ano passado houve 189.574 - sete deles porque os bebês tinham lábio leporino e oito, com mais de 24 semanas de vida, porque tinham problemas de formação, como, por exemplo, um pé torto".
Por que acontece isso? Mary constata uma mentalidade por detrás de tudo: "ser pró-aborto não significa simplesmente aceitar que uma mulher tem o direito de decidir, mas que o aborto deve ser celebrado e todos os que são contrários devem ser considerados como fanáticos religiosos".
Não resisto em registrar aqui mais um dado interessante: a articulista e seu irmão gêmeo nasceram em torno de 29 semanas depois da concepção.
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