Responda rápido. Vasco da Gama recebeu ordens do rei de Portugal para achar o caminho para as Índias. Qual era o objetivo da missão?
A) Inserir Portugal no comércio de especiarias;
B) destruir o poderio comercial e marítimo do Islã;
C) selar uma aliança com um lendário monarca cristão do Oriente e reconquistar Jerusalém;
D) todas as anteriores, com prioridade para “B” e “C”?
Se você foi um bom aluno de escola pública e decorou os livros do MEC, então certamente você errou.
Holy War do historiador Nigel Cliff |
“Somente no nível mais superficial esta é a história do monopólio comercial de especiarias”, afirma o americano Ronald Watkins . “Para os envolvidos, tratava-se das Cruzadas, em manifestação diferente, mas com o mesmo objetivo. Acreditava-se que passar uma descompostura nos islâmicos que controlavam o portal para as especiarias enfraqueceria os infiéis e levaria à reconquista de Jerusalém.”
Leia o artigo de Reinaldo José Lopes na íntegra no site da Folha (assinantes)
3 comentários:
Até que enfim que no estrangeiro (Brasil,+/- 1/2)se percebeu que a bandeira, que D. Manuel deu a Vasco da Gama, foi a Bandeira da Ordem de Cristo e não a portuguesa.
E de quem queria fazer uma manobra de envolvimento ao Islão para acabar com o seu poder económico e militar.
A Ordem de Cristo é a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo fundada em Jerusalém, também conhecida por Templários e que foi destruida por ordem de um rei francês aliado a um papa indigno. Só sobreviveu em Portugal! Com portugueses.
A Ordem sempre foi muito popular em Portugal, antes mesmo da sua aprovação. A 1ª propriedade foi-lhes dada pelo rei Balduíno de Jerusalém; a 2ª foi a Quinta (=Fazenda) da Fonte Arcada no Minho. Antes ainda de entrarem em combate no Reino Latino, já guardavam a zona sul da estrada de Coimbra -na pior fronteira da época: Extrema(=fronteira)+dura.
Os livros de Eliane Sanceau são espetaculares já li D. Manoel, e estou lendo agora: "O sonho da India" que trata esatamente deste ponto que os portugues foram para lá destruir o Islã e levar a verdadeira fé.
O livro de Eliane Sanceau sobre o grande Afonso de Albuquerque é notável. Recomendo vivamente.
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