Segundo Gilles Lapouge, correspondente de Paris do jornal O Estado de São Paulo (1/12/2011), na noite de domingo do dia 20 de novembro passado, no Olympiyskiy Stadium, em Moscou, Vladimir Putin subiu ao ringue para felicitar Fedor Emelinako, o russo que sagrou-se campeão de um torneio de arte marcial ao derrotar na final um americano.
No estádio, havia 20 mil pessoas e algo de incomum ocorreu - será mesmo incomum? Quando Putin começou a falar, foi interrompido por inesperadas vaias (vide vídeo abaixo).
O problema de pessoas "intocáveis" e "todo-poderosas", como Putin, é que possuem um ponto fraco: vivem da máquina publicitária que insufla suas "popularidades". De tanto mentir, eles mesmos acabam por engolir a mentira que inventaram. E quando a realidade vem à tona, sentem-se nocauteados e não sabem como reagir ao adversário cuja existência simplesmente fingiam não existir ou, como no caso da Rússia, foi durante décadas silenciada no próprio sangue pela KGB, cujo órgão Putin foi um dos diretores mais cientes do seu dever.
Frase
"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
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