Na esteira dos acontecimentos relacionados com a recente visita de Bento XVI a Cuba, a imprensa noticiou que em atendimento a um pedido do Sumo Pontífice, o regime comunista e ateu de Cuba decidiu decretar que a próxima Sexta-Feira Santa será feriado na ilha-prisão.
Para quem conhece a índole do regime comunista, negador de todos os Mandamentos do Decálogo e da Lei Natural, essa concessão do tirano Raul Castro nos remete ao fato histórico sucedido em 25 de julho de 1593, quando o rei calvinista Henrique IV, para fazer-se aceitar pelos católicos franceses, teria se “convertido” por segunda vez ao catolicismo, afirmando: “Paris vale bem uma Missa”.
Em fidelidade não só às raízes igualitárias herdadas do protestantismo, mas também às táticas que os fautores do erro costumam usar ao longo da História para conseguirem prevalecer, Raul Castro bem poderia agora dizer: “Cuba vale bem uma Sexta-Feira Santa”.
E enquanto nesta nossa “civilização da imagem” as palavras que Bento XVI pronunciou sobre Cuba tenderão a cair no olvido, o mesmo não sucederá com as suas vistosas fotografias com Raul e Fidel Castro, as quais, negadas aos dissidentes, que queriam posar ao lado do Sumo Pontífice, continuarão sendo exploradas largamente pela propaganda comunista para impressionar em seu favor o infinito número de estultos que imaginam que a essência do comunismo mudou ou pode algum dia mudar.
Frase
"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, segunda-feira, 2 de abril de 2012
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