Ideal do crente nos mitos ambientalista: viver sem fazer nada, dependendo das Bolsas do governo |
Mas especialistas da Universidade de Yale que estudaram o público que recusa as crenças ambientalistas chegaram a uma conclusão oposta.
O site Reason.com publicou um interessante resumo do sisudo trabalho.
O estudo é um fruto do Yale Cultural Cognition Project, que analisou as opiniões de 1.500 cidadãos americanos sobre questões ambientalistas do ponto de vista do nível de sua cultura e de sus conhecimentos científicos.
Ou trabalhar, progredir com liberdade e propriedade? |
Se fosse correta a “tese da irracionalidade pública”, explicou o Prof. Kahan, “então o ceticismo sobre mudanças climáticas deveria ser atribuído a pobres conhecimentos sobre a ciência por parte do público”.
Nesse caso, a solução seria mais educação científica para corrigir a ignorância.
O estudo utilizou como metodologia a “teoria do engajamento cultural”, formulada pelo cientista político Aaron Wildavsky, da Universidade de Berkeley – Califórnia.
De acordo com essa teoria, as pessoas percebem como risco aquilo que ameaça seus valores, sejam individuais ou partilhados com outros.
De acordo com a teoria, os homens se dividiriam em dois polos: o dos Hierárquicos/Individualistas e o dos Igualitários/Comunitaristas.
Os primeiros em geral desejam a hierarquia nas relações humanas e a ordem social, querem papeis definidos na vida e autoridades constituídas, e acham que cada um deve ganhar a vida fazendo uso de sua livre iniciativa.
Na linguagem corrente, seriam definidos como conservadores de direita.
Os segundos são igualitários que desejam aplainar as diferenças de gênero, riqueza e raciais, e acham que o Estado está obrigado a lhes fornecer tudo o que precisam.
No linguajar leigo, estes seriam como os esquerdistas, que querem viver com bolsas do Estado sem trabalhar.
Os pesquisadores então constataram que os ‘hierárquicos/individualistas’ habitualmente são “céticos” diante das alegações ambientalistas contra riscos ambientais ou tecnológicos.
E que tais pessoas intuitivamente percebem que a aceitação generalizada das alegações ambientalistas provocará restrições ao comércio e à indústria que contradizem as condutas que eles prezam.
Em sentido oposto, segundo o trabalho, os ‘igualitários/comunitaristas’ “moralmente tendem a suspeitar do comércio e da indústria que eles veem como a fonte das desigualdades injustas de riqueza e poder. Portanto julgam que essas atividades na vida são perigosas, devendo ser coibidas”.
Reciclar, viver de Bolsas do Estado, sem trabalhar: ideal subjacente ao ambientalismo extremado |
Após avaliar numericamente os resultados, o estudo conclui que não se aplica a “tese da irracionalidade pública” segundo a qual a diferença entre pró e contra os dogmas ambientalistas depende da cultura e da ignorância.
Bem ao contrário, a cultura científica aumenta a oposição entre os ‘hierárquicos/individualistas’ e os ‘igualitários/comunitaristas’.
Pois quanto mais instruídos mais os ‘hierárquicos/individualistas’ tendem a ser contra os dogmas verdes, e o mesmo acontece no outro grupo.
O resultado é que a cultura científica aumenta a polarização entre os dois grupos.
Os pesquisadores de Yale chegaram a análogas conclusões pesquisando as posições dos dois grupos a respeito da energia nuclear.
Trabalho, ordem social, hierarquia e progresso predispõem contra dogmas ambientalistas |
Os que querem trabalhar, progredir, organizar e melhorar, não acreditam a priori nos boatos ambientalistas.
Em sentido contrário, aqueles que desejam uma vida fácil, anárquica, preguiçosa, dependente do Estado socialista e têm birra da ordem civilizada, naturalmente propendem a acreditar como verdadeiros os dogmas da religião ambientalista.
Mas se esse estudo explica a polarização esquerda-direita no público a respeito do ambientalismo, o que pensar dos cientistas?
Em 2009, o conceituado Pew Research Center realizou uma pesquisa comparando a ideologia dos cientistas com o pensamento do público em geral.
E verificou que só 9% dos cientistas se identificam como “conservadores”; 35% se dizem “moderados” e 52% esquerdistas, incluindo 14% que se declaram “muito esquerdistas”.
Filhos de hippies sendo preparados para futuros ambientalistas radicais |
Neste, 37% se definiram como “conservadores”, 38% como “moderados”, 20% como “esquerdistas” e 5% como “muito esquerdistas”.
A mesma enquête, fazendo perguntas diversas, constatou que 81% dos cientistas confiam no esquerdista Partido Democrata, enquanto o público geral votaria por ele numa proporção de 52% .
Aliás, a votação recebida pelo presidente Obama na última eleição presidencial.
Procura da melhora, trabalho ordeiro predispõem contra mitos "verdes" e vermelhos |
Segundo eles, os organismos científicos do governo foram infiltrados e são manipulados por um clique de esquerdistas que têm fortes apoios na política e por vezes escassos ou enviesados conhecimentos científicos.
Resultado: instalados em pontos chaves do governo ou entidades profissionais, sabotam os cientistas honestos e promovem correligionários da “religião” verde.
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