Frase

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, quarta-feira, 24 de abril de 2013

O Brasil desconhecido

Autor: Edson   |   21:58   4 comentários

Da esquerda para a direita: Dr. Plinio Xavier, Dr. Evaristo Miranda, Dr. Adolpho Lindenberg, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Dr. Caio Xavier da Silveira e Dr. Mario Navarro

O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira realizou na noite do dia 18 de abril último, diante do auditório lotado do Club Homs, em São Paulo, importante conferência do Professor Evaristo Eduardo de Miranda sobre o Brasil que os brasileiros não conhecem.

O Dr. Adolpho Lindenberg, presidente do Instituto, abriu o evento relatando o combate de 50 anos empreendido por Plinio Corrêa de Oliveira e seus discípulos contra a Reforma Agrária socialista e confiscatória no Brasil, panaceia cujos princípios remontam à Revolução bolchevista de 1917 na URSS. Tirar os pretextos pseudocientíficos desse surrado slogan revolucionário é um trabalho ao qual o Instituto atribui extrema importância. Por sua vez, graças à Embrapa, é possível defender cientificamente a eficácia da atual agricultura brasileira e ajudá-la a progredir cada vez mais.

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Coube ao Dr. Mario Navarro da Costa, diretor do Bureau da TFP norte-americana em Washington, apresentar o vasto currículo do conferencista — sem dúvida um dos maiores conhecedores da agricultura, da riqueza do solo e do potencial do Brasil. Além de pesquisador da Embrapa, o Dr. Evaristo Miranda é consultor da FAPESP, FAO, OEA e UNESCO, autor de diversos livros e artigos, bem como renomado conferencista internacional.
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Os dados apresentados pelo Dr. Evaristo (foto ao lado) desvendaram ao público um Brasil desconhecido e enfatizaram como a agricultura é por excelência o setor moderno e pujante da economia nacional. O mais importante, segundo o conferencista, não é saber se o Brasil é o maior produtor disso ou daquilo, mas como ele chegou a esse patamar.

O conferencista mostrou como um incremento de volume e qualidade de pesquisas em biotecnologia e em transgênicos vem se verificando na zona agrícola, sem necessidade de expandir o respectivo território. Um exemplo surpreendente foi o resultado produzido pelo sistema de plantio direto. Ele reduziu tanto a erosão de terra no Paraná que chegou a modificar a cor das cataratas do Iguaçu de vermelho barrento para verde cristalino.

O Brasil é o País que mais protege sua fauna e sua flora, a ponto de 30% de seu território serem compostos de áreas ambientais — áreas, a bem dizer, que serviriam para a agricultura ou a pecuária. Basta comparar com dois outros grandes países — Estados Unidos e China — o primeiro dos quais protege o Alasca (!) e o segundo o deserto (!) de Gobi, ou seja, áreas não produtivas. Além do mais, a atual legislação brasileira obriga o proprietário a manter reservas florestais inclusive dentro de suas próprias terras. Não obstante isso constituir um abuso da parte do Estado, serve como mais uma prova da potência agrícola que é o Brasil.

Assim, somos o celeiro do mundo; produzimos grãos para alimentar 1 bilhão de pessoas e oferecemos três de cada quatro copos de suco de laranja bebidos mundo (75% da produção mundial); abatemos anualmente 42 milhões de bois, 35 milhões de suínos e 5,5 bilhões de frangos; no País vacas produzem 31 bilhões de litros de leite e nossas galinhas, 2,5 bilhões de dúzias de ovos.

E quem é o maior beneficiário de tudo isso? O agricultor? Não! — A população urbana, que teve o valor da cesta básica reduzido em 50% em 40 anos.


A conferência foi extremamente elucidativa, sendo impossível relatar aqui todos os dados apresentados pelo Dr. Evaristo Miranda. Por isso convidamos nossos leitores a assistirem ao vídeo completo no site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira neste link.
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No encerramento, o príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança (foto ao lado) chamou a atenção do público para a vocação agrária do Brasil e pediu à Providência Divina para nos ajudar a realizá-la na sua plenitude.

4 comentários:

No Brasil imperial éramos grandes produtores de cana de açúcar para o mundo inteiro. Mantínhamos um vergonhoso sistema de escravidão de seres humanos. Dizíamos que o fim da escravidão seria a falência do campo, e não foi. Os números indicados pelo professor poderiam ser muito melhores, se tivéssemos uma economia rural solidária, com a reforma agrária. Não se pode justificar a escravidão humana com a produção de ovos, leite, carne, suco de laranja, que vão descer pela goela dos ricos dos países desenvolvidos e engordar a conta bancária dos exportadores de suor brasileiro.

Esses escravagistas ainda sonham com a Monarquia, com o monopólio do café, com o latifúndio improdutivo...são raposas castradas...

Baboseiras esquerdistas anônimas:

1 - leviana e estupidamente (bem típico dessa corja), calunia os produtores rurais, acusando-os sorrateiramente de escravagistas;

2 - como todo bom (idiota) esquerdista, vem com a asneirada de "economia solidária" e reforma agrária. Certamente, significando essas bobagens, o confisco da propriedade privada, sonho perpétuo dessa camarilha nojenta. Para isso, é preciso MENTIR rotulando produtores rurais que PRODUZEM, como mostram os números que o próprio imbecil reconhece, de donos de latifúndios improdutivos. É com esse "nível" de "argumento" que essa anta pretende dar aula de economia rural;

3 - a ignorância, por sinal, é pródiga em se revelar às claras. O idiota diz que no Brasil IMPERIAL éramos grandes "produtores de cana de açúcar para o mundo inteiro" (sic). Percebam a mediocridade do analfabeto funcional, que sequer sabe história do Brasil, insinuando um grande contingente de mão-de-obra escrava, no Império, em usinas açucareiras. Quanta burrice, meu Deus!

Eduardo Araújo se limita a agredir. Então não havia mão de obra escrava na produção de açúcar, e quem não conhece a história é o anônimo...? É isso?